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08/02/2007
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08h21
Imerso na discussão sobre as milícias que agora controlam diversas favelas, o Rio de Janeiro pode estar vendo uma "nova dimensão" da luta contra a violência, afirma nesta quinta-feira o jornal Christian Science Monitor.
Em reportagem sobre o crescimento desta atividade criminosa na cidade, o diário afirma: "Como se não fosse suficiente a violência entre gangues, há agora um novo elemento na mistura", introduz a matéria.
Escutando o deputado estadual do PSOL Marcelo Freixo, estudioso do assunto, o repórter informa que, no Brasil, pelo menos 92 das mais de 600 favelas são controladas por grupos paramilitares que estão "deslocando gangues de tráfico de droga e praticando extorsão à sua própria maneira".
Com esses grupos usando força extrema para controlar cada aspecto da vida de moradores dos bairros pobres, diz o CSM, "muitos igualam a situação do Rio à de uma guerra de baixa intensidade".
Segundo a ONU, o número de mortos por armas de fogo no país supera as taxas registradas nas guerras da América Central, nos anos 1970 e 1980, e na primeira guerra do Golfo, no início dos anos 1990.
Geopolítica triangular
Matéria do argentino Página 12 afirma que a comunidade judia argentina pediu à Casa Branca que intervenha na disputa com o Irã a respeito do atentado de um prédio de uma associação sionista em Buenos Aires, em 1994.
O pedido foi feito ao secretário americano de Justiça, Alberto Gonzáles, que está em Buenos Aires. Os argentinos querem que Washington pressione a Interpol para encontrar e prender ex-autoridades iranianas supostamente ligadas ao atentado. Teerã rechaçou o pedido da Justiça argentina.
A visita de González à América Latina – o secretário passou também por El Salvador e hoje segue para o Brasil – ocorre pouco depois de o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fazer um giro por países da região.
Grupos de direitos humanos protestaram contra a visita de González, porque, nas palavras do Página 12, o "cavaleiro da tortura (…) se tornou célebre por (assinar) um memorando secreto que deu carta branca às torturas nas prisões de Guantánamo e Abu Ghraib".
Álcool
O acordo entre os Estados Unidos e o Brasil para produzir álcool combustível e promover o seu uso ganhou destaque na imprensa internacional. Jornais observam que a estratégia é mais que puramente econômica.
Segundo o espanhol El País, a proximidade entre Washington e Brasília "pretende isolar regimes como o de Hugo Chávez (presidente da Venezuela) e Evo Morales (presidente da Bolívia), assentados sobre recursos energéticos".
O diário Washington Post esmiuçou a idéia, afirmando que "Chávez tem explorado as frustrações regionais com as prescrições econômicas voltadas para o mercado que os Estados Unids promoveram na região durante anos, e usado recursos do petróleo para promover várias alianças econômicas regionais".
O suíço La Tribune de Genève se ateve à dimensão econômica do acordo. A ministra suíça da Economia, Doris Leuthard, disse ao jornal que o programa brasileiro de álcool combustível é "genial", e que seu governo tem interesse na tecnologia 'flex' que hoje já lidera as vendas brasileiras de carros.
Violência no Rio ganha 'nova dimensão', diz jornal
da BBC BrasilImerso na discussão sobre as milícias que agora controlam diversas favelas, o Rio de Janeiro pode estar vendo uma "nova dimensão" da luta contra a violência, afirma nesta quinta-feira o jornal Christian Science Monitor.
Em reportagem sobre o crescimento desta atividade criminosa na cidade, o diário afirma: "Como se não fosse suficiente a violência entre gangues, há agora um novo elemento na mistura", introduz a matéria.
Escutando o deputado estadual do PSOL Marcelo Freixo, estudioso do assunto, o repórter informa que, no Brasil, pelo menos 92 das mais de 600 favelas são controladas por grupos paramilitares que estão "deslocando gangues de tráfico de droga e praticando extorsão à sua própria maneira".
Com esses grupos usando força extrema para controlar cada aspecto da vida de moradores dos bairros pobres, diz o CSM, "muitos igualam a situação do Rio à de uma guerra de baixa intensidade".
Segundo a ONU, o número de mortos por armas de fogo no país supera as taxas registradas nas guerras da América Central, nos anos 1970 e 1980, e na primeira guerra do Golfo, no início dos anos 1990.
Geopolítica triangular
Matéria do argentino Página 12 afirma que a comunidade judia argentina pediu à Casa Branca que intervenha na disputa com o Irã a respeito do atentado de um prédio de uma associação sionista em Buenos Aires, em 1994.
O pedido foi feito ao secretário americano de Justiça, Alberto Gonzáles, que está em Buenos Aires. Os argentinos querem que Washington pressione a Interpol para encontrar e prender ex-autoridades iranianas supostamente ligadas ao atentado. Teerã rechaçou o pedido da Justiça argentina.
A visita de González à América Latina – o secretário passou também por El Salvador e hoje segue para o Brasil – ocorre pouco depois de o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, fazer um giro por países da região.
Grupos de direitos humanos protestaram contra a visita de González, porque, nas palavras do Página 12, o "cavaleiro da tortura (…) se tornou célebre por (assinar) um memorando secreto que deu carta branca às torturas nas prisões de Guantánamo e Abu Ghraib".
Álcool
O acordo entre os Estados Unidos e o Brasil para produzir álcool combustível e promover o seu uso ganhou destaque na imprensa internacional. Jornais observam que a estratégia é mais que puramente econômica.
Segundo o espanhol El País, a proximidade entre Washington e Brasília "pretende isolar regimes como o de Hugo Chávez (presidente da Venezuela) e Evo Morales (presidente da Bolívia), assentados sobre recursos energéticos".
O diário Washington Post esmiuçou a idéia, afirmando que "Chávez tem explorado as frustrações regionais com as prescrições econômicas voltadas para o mercado que os Estados Unids promoveram na região durante anos, e usado recursos do petróleo para promover várias alianças econômicas regionais".
O suíço La Tribune de Genève se ateve à dimensão econômica do acordo. A ministra suíça da Economia, Doris Leuthard, disse ao jornal que o programa brasileiro de álcool combustível é "genial", e que seu governo tem interesse na tecnologia 'flex' que hoje já lidera as vendas brasileiras de carros.
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