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22/08/2009 - 11h18

Taleban do Paquistão já elegeu seu novo líder, afirma vice

da BBC Brasil

O vice-líder do Taleban no Paquistão afirmou à BBC que o grupo já tem um novo líder no país. Maulvi Faki Mohammed disse que Hakimullah Mehsud, um aliado próximo de Baitullah Mehsud, líder morto em ataque aéreo dos Estados Unidos no início do mês, foi escolhido por unanimidade para assumir o comando do grupo durante um conselho que durou dois dias.

A informação sobre a morte de Baitullah Mehsud vinha sendo negada, mas foi confirmada pelo principal porta-voz do grupo, Maluvi Omar, preso esta semana.

Reuters
Líder dos Talebans no Paquistão, Baitullah Mehsud, teria morrido em ataque de avião da CIA (agência de inteligência dos EUA)
Líder dos Talebans no Paquistão, Baitullah Mehsud, teria morrido em ataque de avião da CIA (agência de inteligência dos EUA)

O novo líder é conhecido por ser tão "cruel" quanto Mehsud e até mais imprudente. Segundo analistas, ele pode representar uma ameaça ainda maior para o Paquistão e para as tropas internacionais que atuam na fronteira com o Afeganistão.

Maulvi Faki Mohammed insiste que Baitullah Mehsud ainda está vivo, porém seriamente doente. Seu desejo, segundo ele, é ver seu sucessor ser nomeado enquanto ele está vivo. A declaração é, no entanto, considerada por muitos como uma confirmação de que Mehsud está, de fato, morto.

Com a possível morte do líder e a prisão de Omar, o Exército paquistanês espera minar a organização do Taleban no país. Acredita-se que Mehsud comandasse até 20 mil militantes.

O líder do grupo no Paquistão ganhou projeção internacional depois do cerco à Mesquita Vermelha de Islamabad, em 2007, quando forças de segurança paquistanesas enfrentaram e expulsaram do local estudantes militantes leais a Mehsud. Ele foi acusado pelos governos do Paquistão e dos Estados Unidos como mentor de uma série de atentados suicidas a bomba no país e também por ataques a forças de segurança ocidentais na fronteira com o Afeganistão.

Comentários dos leitores
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
ROBERTO WILLIAM BANGOIM (80) 01/02/2010 22h08
Nao irá demorar , como alguns já disseram, o povo afegao irá perceber a ameaça....os interesses dos EUA E ALIADOS nao passa de interesses economicos num pais governado por corrupto e 'súdito dos BUSH. Obama demonstrou no seu nobel da paz a sua preferencia pela guerra. ORWEL estaria dando risadas pela contradicao que estamos assistindo no mundo. O premio da paz, faz e defende a guerra. E com certeza teremos insurgencias dos soldados afegaos para o combate contra o invansor. O episódio nao foi um incidente... foi um revide. Em breve teremos um reviravolta do povo afegao. Teremos muitas insurgencias das tropas para defender o pais do invasores... é só esperar para ver...está saindo do controle.... sem opinião
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Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Vitor Hugo Medeiros De Luca (2) 01/02/2010 10h17
Gostaria de aproveitar esta notícia para parabenizar o tão respeitado prêmio Nobel, por conceder um prêmio Nobel da Paz a uma pessoa que um mês depois de receber o prêmio envia mais 30.000 soldados ao Afeganistão e agora quer mais US$ 163 bilhoes (R$308 bilhoes) para fazer guerra.
O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
26 opiniões
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Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
Marcello Sokal (107) 01/02/2010 09h00
E viva a alta tecnologia!.Será que os pretensos "donos do mundo" ,que se dizem tão evoluídos.não conseguem identificar quem é quem no campo de batalha?. O "fogo amigo" não é raro em áreas que os U.S.A atuam,bastar acompanhar os noticiários,estão longe de ser o que apresentam nos filmes, para iludir os tolos de cabeça fraca. Vão perder essa guerra,a do iraque e terão de botar o rabo entre as pernas e cuidar de seus próprios assuntos.Essa de "xerife do mundo" não é mais viável, essas guerras e intervenções a tempos vêm exaurindo o país - e seus contribuintes (manipulados pelo governo mentiroso) - a derrocada é inevitável.Até o próximo século as coisas serão bem diferentes,espero para melhor. Os U.S.A quiseram ser uma nova Roma,mas não conseguiram e nunca conseguirão seu intento. Falando em Roma,esse império governou por 1.000 anos e os U.S.A?. 55 opiniões
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