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Taleban do Paquistão já elegeu seu novo líder, afirma vice
da BBC Brasil
O vice-líder do Taleban no Paquistão afirmou à BBC que o grupo já tem um novo líder no país. Maulvi Faki Mohammed disse que Hakimullah Mehsud, um aliado próximo de Baitullah Mehsud, líder morto em ataque aéreo dos Estados Unidos no início do mês, foi escolhido por unanimidade para assumir o comando do grupo durante um conselho que durou dois dias.
A informação sobre a morte de Baitullah Mehsud vinha sendo negada, mas foi confirmada pelo principal porta-voz do grupo, Maluvi Omar, preso esta semana.
Reuters |
Líder dos Talebans no Paquistão, Baitullah Mehsud, teria morrido em ataque de avião da CIA (agência de inteligência dos EUA) |
O novo líder é conhecido por ser tão "cruel" quanto Mehsud e até mais imprudente. Segundo analistas, ele pode representar uma ameaça ainda maior para o Paquistão e para as tropas internacionais que atuam na fronteira com o Afeganistão.
Maulvi Faki Mohammed insiste que Baitullah Mehsud ainda está vivo, porém seriamente doente. Seu desejo, segundo ele, é ver seu sucessor ser nomeado enquanto ele está vivo. A declaração é, no entanto, considerada por muitos como uma confirmação de que Mehsud está, de fato, morto.
Com a possível morte do líder e a prisão de Omar, o Exército paquistanês espera minar a organização do Taleban no país. Acredita-se que Mehsud comandasse até 20 mil militantes.
O líder do grupo no Paquistão ganhou projeção internacional depois do cerco à Mesquita Vermelha de Islamabad, em 2007, quando forças de segurança paquistanesas enfrentaram e expulsaram do local estudantes militantes leais a Mehsud. Ele foi acusado pelos governos do Paquistão e dos Estados Unidos como mentor de uma série de atentados suicidas a bomba no país e também por ataques a forças de segurança ocidentais na fronteira com o Afeganistão.
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O EUA tem vários interesses no Afeganistão, todos bem longe de pensar na dignidade do povo Afegão e é por isso que eles vão continuar tampando o sol com a peneira. Além disso, Obama não conseguiu liderar um acordo em Copenhaguem (e nem quis) sem falar da rodada Doha e do protecionismo - criticado por todos - feito à economia dos EUA na reforma pós crise econômica. Ainda prefiro Obama a John Maccain, mas ele está MUITO aquém das expectativas. Não tenho dúvidas de que Zilda Arns merecia este prêmio muito mais do que Obama, mas talvez a simplicidade dela não caiba no jogo de interesses deste prêmio.
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