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05/03/2007 - 21h34

Lula deverá cobrar "liderança" dos EUA nas negociações da OMC

da BBC Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva irá cobrar "liderança" por parte dos Estados Unidos nas negociações da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Segundo o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, Lula dará a mensagem durante a visita do presidente americano George W. Bush ao país, no final da semana.

"Esperamos que o encontro entre os dois presidentes dê um novo impulso para que a rodada (Doha) avance", afirmou Amorim.

O ministro esteve reunido nesta segunda-feira, em Genebra, com autoridades da Índia, Estados Unidos e Europa para tentar destravar as negociações da Rodada Doha, lançada em 2001. Nenhum avanço concreto foi registrado, segundo diplomatas americanos.

Impasse

As negociações foram paralisadas em meados do ano passado diante de um impasse no setor agrícola. Em janeiro deste ano, a rodada voltou a ser negociada, mas até agora não teve avanços que permitissem aproximar as posições entre os países.

Em Genebra, a recusa de Washington em reduzir os subsídios agrícolas é considerada um dos principais motivos do impasse na OMC.

A Casa Branca alega que uma das condições para que reduza seus subsídios é a de que economias emergentes abram seus mercados para que possam exportar, o que não é aceito por Nova Déli.

Os americanos também insistem que apenas poderão reduzir os subsídios no momento em que os europeus abrirem seus mercados e reduzirem as tarifas de importação para bens agrícolas.

Empenho

“Vejo os Estados Unidos tão empenhados nessas negociações como o Brasil”, afirmou Amorim. “Mas os americanos precisam mostrar liderança”, disse o ministro.

Para diplomatas brasileiros, Bush daria um sinal de que está comprometido com a OMC se tomasse a decisão de flexibilizar sua posição em relação aos subsídios.

Negociadores acreditam que tal postura demonstraria liderança por parte dos Estados Unidos e permitiria que a negociação pudesse avançar.

Os europeus também deram sinais hoje durante as reuniões de que esperam uma concessão por parte dos americanos.
 

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