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22/03/2007
-
21h09
Um empregado de uma companhia ligada a Barack Obama, pré-candidato democrata à Casa Branca, foi demitido depois de ter admitido que criou um vídeo postado no site YouTube que mostra Hillary Clinton como uma ditadora.
O vídeo com Clinton, que disputa com Obama a indicação do Partido Democrata para ser candidata a presidente, é intitulado Vote Diferent ("Vote Diferente", em tradução livre) e é inspirado no livro 1984, de George Orwell, que retrata um país dominado por um ditador que controla tudo e todos.
As imagens mostram declarações de Hillary Clinton exibidas em monitores a uma platéia de espectadores apáticos, com as cabeças raspadas, que aparentemente acordam de um transe quando uma mulher atira um martelo contra um monitor.
O vídeo termina com a mensagem: "Em 14 de janeiro, começam as primárias democratas. E vocês verão porque 2008 não será como '1984'". Em seguida, aparece na tela o endereço do site oficial da campanha de Obama.
O vídeo tem um minuto e 14 segundos e já foi acessado mais de 2 milhões de vezes no YouTube.
"Eu fiz isso. E estou orgulhoso", disse Philip de Vellis, que reivindicou a criação do vídeo em uma mensagem no site noticioso "HuffingtonPost.com".
Mudança de jogo
Um dos diretores da empresa Blue State Digital, onde Vellis trabalhava, confirmou que ele foi mandado embora depois de ter admitido a criação e que a empresa não sabia de nada.
A Blue State tem um contrato com o comitê pró-Barack Obama na área de tecnologia, incluindo o desenvolvimento de softwares.
"As campanhas não tem idéia de quem fez [o vídeo], nem a campanha de Obama, nem a campanha de Clinton, nem qualquer outra campanha. Eu fiz a propaganda em um domingo à tarde em meu apartamento usando meu equipamento pessoal", disse Vellis.
"Eu quis mostrar como um cidadão individualmente pode afetar o processo. Esta propaganda não é a primeira propaganda de um cidadão e não será a última. O jogo mudou."
O vídeo de Vellis até já gerou seu "oposto" no YouTube: Barack 1984, em que o ditador, em vez de Clinton, é Obama.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Barack Obama
Leia o que já foi publicado sobre Hillary Clinton
Leia o que já foi publicado sobre o Partido Democrata
Empresa ligada a Obama demite criador de vídeo anti-Hillary
da BBCUm empregado de uma companhia ligada a Barack Obama, pré-candidato democrata à Casa Branca, foi demitido depois de ter admitido que criou um vídeo postado no site YouTube que mostra Hillary Clinton como uma ditadora.
O vídeo com Clinton, que disputa com Obama a indicação do Partido Democrata para ser candidata a presidente, é intitulado Vote Diferent ("Vote Diferente", em tradução livre) e é inspirado no livro 1984, de George Orwell, que retrata um país dominado por um ditador que controla tudo e todos.
As imagens mostram declarações de Hillary Clinton exibidas em monitores a uma platéia de espectadores apáticos, com as cabeças raspadas, que aparentemente acordam de um transe quando uma mulher atira um martelo contra um monitor.
O vídeo termina com a mensagem: "Em 14 de janeiro, começam as primárias democratas. E vocês verão porque 2008 não será como '1984'". Em seguida, aparece na tela o endereço do site oficial da campanha de Obama.
O vídeo tem um minuto e 14 segundos e já foi acessado mais de 2 milhões de vezes no YouTube.
"Eu fiz isso. E estou orgulhoso", disse Philip de Vellis, que reivindicou a criação do vídeo em uma mensagem no site noticioso "HuffingtonPost.com".
Mudança de jogo
Um dos diretores da empresa Blue State Digital, onde Vellis trabalhava, confirmou que ele foi mandado embora depois de ter admitido a criação e que a empresa não sabia de nada.
A Blue State tem um contrato com o comitê pró-Barack Obama na área de tecnologia, incluindo o desenvolvimento de softwares.
"As campanhas não tem idéia de quem fez [o vídeo], nem a campanha de Obama, nem a campanha de Clinton, nem qualquer outra campanha. Eu fiz a propaganda em um domingo à tarde em meu apartamento usando meu equipamento pessoal", disse Vellis.
"Eu quis mostrar como um cidadão individualmente pode afetar o processo. Esta propaganda não é a primeira propaganda de um cidadão e não será a última. O jogo mudou."
O vídeo de Vellis até já gerou seu "oposto" no YouTube: Barack 1984, em que o ditador, em vez de Clinton, é Obama.
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