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03/04/2007
-
09h08
A Aeronáutica partiu para uma "queda-de-braço" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "piorou a crise" do setor aéreo. Assim o jornal argentino Clarín reporta os últimos capítulos da crise que afeta o setor aéreo no Brasil.
A reportagem se refere ao fato de a Aeronáutica ter aberto, a pedido do Ministério Público Militar (MPM), uma investigação para descobrir e punir os organizadores da greve de controladores aéreos, na sexta-feira.
A decisão vai contra a promessa de Lula de não condenar 50 líderes do movimento da categoria, que cruzou os braços na semana passada e que permanecerá em "estado de greve" pelas próximas duas semanas.
"Não deixa de ser sugestivo que os militares, em consonância com a oposição política brasileira (do PSDB e do ex-PFL) tenham cobrado com insistência a aplicação de medidas disciplinares contra os grevistas", destacou o Clarín.
"Ao sublinhar essa questão, esquecem que os problemas de vigilância na malha aérea nacional começaram há tempos."
O jornal diz que a Aeronáutica está demonstrando "intransigência" no caso. "Ao tornar pública sua causa contra os controladores, o MPM contribuiu para piorar a crise; talvez seja isso que se procura."
Julgamento político
Em tom mais noticioso, o "La Nación" lembra que a querela pode levar à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para avaliar a atuação do governo diante da crise do setor aéreo.
Para o Página 12, a Aeronáutica "ameaça iniciar um julgamento político de Lula", mesmo depois que o presidente criticou de "irresponsável" o movimento grevista.
O jornal afirma que "a Força Aérea Brasileira também está incomodada porque o governo prometeu desmilitarizar todo o setor do tráfego aéreo".
"A cúpula sustenta que esta mudança significaria uma perda de poder e recursos que afetaria ainda mais a delicada situação orçamentária da instituição."
Especial
Leia mais sobre a crise nos aeroportos
Aeronáutica desata queda-de-braço e piora crise aérea, diz "Clarín"
da BBC BrasilA Aeronáutica partiu para uma "queda-de-braço" com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e "piorou a crise" do setor aéreo. Assim o jornal argentino Clarín reporta os últimos capítulos da crise que afeta o setor aéreo no Brasil.
A reportagem se refere ao fato de a Aeronáutica ter aberto, a pedido do Ministério Público Militar (MPM), uma investigação para descobrir e punir os organizadores da greve de controladores aéreos, na sexta-feira.
A decisão vai contra a promessa de Lula de não condenar 50 líderes do movimento da categoria, que cruzou os braços na semana passada e que permanecerá em "estado de greve" pelas próximas duas semanas.
"Não deixa de ser sugestivo que os militares, em consonância com a oposição política brasileira (do PSDB e do ex-PFL) tenham cobrado com insistência a aplicação de medidas disciplinares contra os grevistas", destacou o Clarín.
"Ao sublinhar essa questão, esquecem que os problemas de vigilância na malha aérea nacional começaram há tempos."
O jornal diz que a Aeronáutica está demonstrando "intransigência" no caso. "Ao tornar pública sua causa contra os controladores, o MPM contribuiu para piorar a crise; talvez seja isso que se procura."
Julgamento político
Em tom mais noticioso, o "La Nación" lembra que a querela pode levar à abertura de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para avaliar a atuação do governo diante da crise do setor aéreo.
Para o Página 12, a Aeronáutica "ameaça iniciar um julgamento político de Lula", mesmo depois que o presidente criticou de "irresponsável" o movimento grevista.
O jornal afirma que "a Força Aérea Brasileira também está incomodada porque o governo prometeu desmilitarizar todo o setor do tráfego aéreo".
"A cúpula sustenta que esta mudança significaria uma perda de poder e recursos que afetaria ainda mais a delicada situação orçamentária da instituição."
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