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09/04/2007
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09h16
da BBC, de Paris
Começa nesta segunda-feira na França a campanha oficial em TVs e rádios públicas dos 12 candidatos que disputam o primeiro turno das eleições presidenciais, no dia 22 de abril.
Os canais privados não são obrigados a transmitir propaganda eleitoral.
Os candidatos apresentarão programas com duração entre um e cinco minutos no máximo, totalizando o tempo de 45 minutos para cada um deles até o dia 20 de abril.
Diferentemente do Brasil, a legislação francesa proíbe que empresas financiem a campanha eleitoral.
Os candidatos à Presidência podem receber recursos dos partidos, grupos políticos e também de pessoas físicas, que nesse caso não podem ultrapassar a soma de 4,6 mil euros (R$ 12,5 mil).
Recursos públicos
Boa parte da campanha às eleições presidenciais na França é financiada mesmo com recursos públicos.
Os candidatos que obtiverem menos de 5% dos votos no primeiro turno recebem do Estado a soma de até 800 mil euros (R$ 2,17 milhões).
Oito entre os doze candidatos registram atualmente menos de 5% das intenções de votos.
A maioria desses candidatos "nanicos" é de extrema esquerda e o único que vem registrando melhor performance nas pesquisas é o jovem carteiro Olivier Besancenot, da Liga Comunista Revolucionária, com 4,5% das intenções de voto.
Já os candidatos que obtiverem mais de 5% dos votos no primeiro turno receberão do Estado o reembolso de até 8 milhões de euros (R$ 21,7 milhões) por seus gastos de campanha.
Os dois candidatos que passarem para o segundo turno receberão ainda 10,8 milhões de euros (R$ 29,3 milhões).
De acordo com as últimas pesquisas, o ex-ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, do partido UMP, do governo, vem liderando as intenções de votos, seguido pela socialista Ségolène Royal.
Pesquisa
Segundo a pesquisa do "Journal du Dimanche", divulgada no domingo, a exatamente duas semanas do primeiro turno, Sarkozy registra 29,5% e Ségolène 22%.
O centrista François Bayrou, da UDF, está em terceiro lugar, bem próximo à candidata socialista, com 19%.
Jean-Marie Le Pen, líder do Front National, da extrema direita, está com 14%, segundo a pesquisa do "Journal du Dimanche".
Até o momento, ainda não se sabe se haverá um debate entre os candidatos na TV, e o assunto se tornou motivo de polêmica entre os favoritos à corrida presidencial.
Sarkozy se opõe à idéia, preferindo que o evento seja realizado apenas no segundo turno, mas os outros principais candidatos concordam em participar.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Jean-Marie Le Pen
Leia o que já foi publicado sobre a França
Leia o que já foi publicado sobre Nicolas Sarkozy
Leia o que já foi publicado sobre Ségolene Royal
Campanha eleitoral na França começa nesta segunda-feira
DANIELA FERNANDESda BBC, de Paris
Começa nesta segunda-feira na França a campanha oficial em TVs e rádios públicas dos 12 candidatos que disputam o primeiro turno das eleições presidenciais, no dia 22 de abril.
Os canais privados não são obrigados a transmitir propaganda eleitoral.
Os candidatos apresentarão programas com duração entre um e cinco minutos no máximo, totalizando o tempo de 45 minutos para cada um deles até o dia 20 de abril.
Diferentemente do Brasil, a legislação francesa proíbe que empresas financiem a campanha eleitoral.
Os candidatos à Presidência podem receber recursos dos partidos, grupos políticos e também de pessoas físicas, que nesse caso não podem ultrapassar a soma de 4,6 mil euros (R$ 12,5 mil).
Recursos públicos
Boa parte da campanha às eleições presidenciais na França é financiada mesmo com recursos públicos.
Os candidatos que obtiverem menos de 5% dos votos no primeiro turno recebem do Estado a soma de até 800 mil euros (R$ 2,17 milhões).
Oito entre os doze candidatos registram atualmente menos de 5% das intenções de votos.
A maioria desses candidatos "nanicos" é de extrema esquerda e o único que vem registrando melhor performance nas pesquisas é o jovem carteiro Olivier Besancenot, da Liga Comunista Revolucionária, com 4,5% das intenções de voto.
Já os candidatos que obtiverem mais de 5% dos votos no primeiro turno receberão do Estado o reembolso de até 8 milhões de euros (R$ 21,7 milhões) por seus gastos de campanha.
Os dois candidatos que passarem para o segundo turno receberão ainda 10,8 milhões de euros (R$ 29,3 milhões).
De acordo com as últimas pesquisas, o ex-ministro do Interior, Nicolas Sarkozy, do partido UMP, do governo, vem liderando as intenções de votos, seguido pela socialista Ségolène Royal.
Pesquisa
Segundo a pesquisa do "Journal du Dimanche", divulgada no domingo, a exatamente duas semanas do primeiro turno, Sarkozy registra 29,5% e Ségolène 22%.
O centrista François Bayrou, da UDF, está em terceiro lugar, bem próximo à candidata socialista, com 19%.
Jean-Marie Le Pen, líder do Front National, da extrema direita, está com 14%, segundo a pesquisa do "Journal du Dimanche".
Até o momento, ainda não se sabe se haverá um debate entre os candidatos na TV, e o assunto se tornou motivo de polêmica entre os favoritos à corrida presidencial.
Sarkozy se opõe à idéia, preferindo que o evento seja realizado apenas no segundo turno, mas os outros principais candidatos concordam em participar.
Especial
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