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27/04/2007
-
07h35
da BBC Brasil, em Santiago
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quinta-feira a empresários reunidos no Fórum Econômico Mundial para América Latina, em Santiago, no Chile, que apóiem o processo de integração sul-americana.
"É importante que vocês comecem a viajar pela América do Sul, que vocês comecem a procurar oportunidades, nichos de investimentos e a acreditar na integração da América do Sul, porque ela veio para ficar e quem não acreditar vai ficar a margem do progresso dos nossos países", afirmou Lula, na sessão de encerramento da reunião na capital chilena.
A integração regional foi um dos temas em que Lula mais insistiu durante a sua passagem de menos de 24 horas por Santiago.
Único chefe de Estado a participar do evento fora a anfitriã, Michelle Bachelet, Lula disse que não haverá desenvolvimento a menos que haja uma integração das redes de rodovias, energia e telecomunicações da região.
Acordos bilaterais
Estudo divulgado na quarta-feira pelo Fórum Econômico coloca o Brasil em segundo lugar, atrás apenas do Chile, em um ranking de 12 países da região sobre as condições de atratividade para investimentos em infra-estrutura.
Segundo o relatório, o principal entrave a investimentos no setor no Brasil, que aparece atrás apenas do Chile, é a estrutura legal. A Argentina aparece em nono no ranking e a Venezuela, em décimo.
Além da participação no Fórum, Lula cumpriu um programa de visita oficial ao Chile, durante a qual foram assinados oito acordos bilaterais, incluindo as áreas de biocombustíveis, petróleo, ciência e tecnologia e educação.
Em entrevista coletiva com Bachelet, o presidente elogiou o Chile como "exemplo" por combinar "estabilidade política, desenvolvimento e justiça social" e disse que a relação dos dois países "não conhece contenciosos".
Em resposta a uma pergunta sobre o "chavismo", ele negou, no entanto, que queira desenvolver uma relação "primorosa" com o país para fazer contrapeso a outras lideranças na região.
Lula disse ainda que é preciso lembrar como era a Venezuela "antes de Chávez" e que os venezuelanos devem gostar do estilo do seu presidente porque o reelegeram "tantas vezes".
Após a visita a Santiago, Lula seguiu para a Argentina.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o Fórum Econômico
Lula pede que empresários viajem pela América do Sul
CAROLINA GLYCERIOda BBC Brasil, em Santiago
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu nesta quinta-feira a empresários reunidos no Fórum Econômico Mundial para América Latina, em Santiago, no Chile, que apóiem o processo de integração sul-americana.
"É importante que vocês comecem a viajar pela América do Sul, que vocês comecem a procurar oportunidades, nichos de investimentos e a acreditar na integração da América do Sul, porque ela veio para ficar e quem não acreditar vai ficar a margem do progresso dos nossos países", afirmou Lula, na sessão de encerramento da reunião na capital chilena.
A integração regional foi um dos temas em que Lula mais insistiu durante a sua passagem de menos de 24 horas por Santiago.
Único chefe de Estado a participar do evento fora a anfitriã, Michelle Bachelet, Lula disse que não haverá desenvolvimento a menos que haja uma integração das redes de rodovias, energia e telecomunicações da região.
Acordos bilaterais
Estudo divulgado na quarta-feira pelo Fórum Econômico coloca o Brasil em segundo lugar, atrás apenas do Chile, em um ranking de 12 países da região sobre as condições de atratividade para investimentos em infra-estrutura.
Segundo o relatório, o principal entrave a investimentos no setor no Brasil, que aparece atrás apenas do Chile, é a estrutura legal. A Argentina aparece em nono no ranking e a Venezuela, em décimo.
Além da participação no Fórum, Lula cumpriu um programa de visita oficial ao Chile, durante a qual foram assinados oito acordos bilaterais, incluindo as áreas de biocombustíveis, petróleo, ciência e tecnologia e educação.
Em entrevista coletiva com Bachelet, o presidente elogiou o Chile como "exemplo" por combinar "estabilidade política, desenvolvimento e justiça social" e disse que a relação dos dois países "não conhece contenciosos".
Em resposta a uma pergunta sobre o "chavismo", ele negou, no entanto, que queira desenvolver uma relação "primorosa" com o país para fazer contrapeso a outras lideranças na região.
Lula disse ainda que é preciso lembrar como era a Venezuela "antes de Chávez" e que os venezuelanos devem gostar do estilo do seu presidente porque o reelegeram "tantas vezes".
Após a visita a Santiago, Lula seguiu para a Argentina.
Especial
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