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01/05/2007
-
09h44
da BBC Brasil, em Caracas
Milhares de trabalhadores da indústria petrolífera venezuelana tomaram na madrugada desta terça-feira uma planta processadora de petróleo, marcando o início da chamada nacionalização dos poços de petróleo no Orinoco decretada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O governo venezuelano assume nesta terça-feira o controle acionário e operativo das empresas transnacionais que operam na faixa do rio Orinoco, considerada uma das maiores reservas petrolíferas do mundo.
À meia-noite, o complexo petrolífero Criogênico José, no Estado de Anzoátegui, foi ocupado por trabalhadores petroleiros que vestiam camisetas vermelhas nas quais se lia "Sim à nacionalização".
"Estamos tomando o controle da soberania petrolífera. Nacionalizando nossa indústria poderemos investir mais no nosso povo. Estamos orgulhosos", afirmou à BBC Brasil Francisco Simon Pietrit, minutos antes da ocupação.
A ação dos trabalhadores terá continuidade na tarde desta terça-feira com uma cerimônia oficial encabeçada por Chávez.
Apesar do impacto da decisão do governo venezuelano, desta vez as transnacionais não foram surpreendidas. Na semana passada, o ministério de Minas e Energia fez um acordo com essas empresas que operam na região a transferência da maioria das ações à estatal petroleira PDVSA.
Para Chávez, trata-se do fim da abertura do setor petrolífero, iniciada na década de 1980. Alguns analistas dizem que é a continuidade desta abertura, marcada pelo investimento de capital estrangeiro nos campos petrolíferos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Venezuela
Leia o que já foi publicado sobre Hugo Chávez
Venezuela assume controle de campos de petróleo no Orinoco
CLÁUDIA JARDIMda BBC Brasil, em Caracas
Milhares de trabalhadores da indústria petrolífera venezuelana tomaram na madrugada desta terça-feira uma planta processadora de petróleo, marcando o início da chamada nacionalização dos poços de petróleo no Orinoco decretada pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
O governo venezuelano assume nesta terça-feira o controle acionário e operativo das empresas transnacionais que operam na faixa do rio Orinoco, considerada uma das maiores reservas petrolíferas do mundo.
À meia-noite, o complexo petrolífero Criogênico José, no Estado de Anzoátegui, foi ocupado por trabalhadores petroleiros que vestiam camisetas vermelhas nas quais se lia "Sim à nacionalização".
"Estamos tomando o controle da soberania petrolífera. Nacionalizando nossa indústria poderemos investir mais no nosso povo. Estamos orgulhosos", afirmou à BBC Brasil Francisco Simon Pietrit, minutos antes da ocupação.
A ação dos trabalhadores terá continuidade na tarde desta terça-feira com uma cerimônia oficial encabeçada por Chávez.
Apesar do impacto da decisão do governo venezuelano, desta vez as transnacionais não foram surpreendidas. Na semana passada, o ministério de Minas e Energia fez um acordo com essas empresas que operam na região a transferência da maioria das ações à estatal petroleira PDVSA.
Para Chávez, trata-se do fim da abertura do setor petrolífero, iniciada na década de 1980. Alguns analistas dizem que é a continuidade desta abertura, marcada pelo investimento de capital estrangeiro nos campos petrolíferos.
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