Publicidade
Publicidade
02/05/2007
-
10h06
O Partido turco AK, atualmente no governo, pediu ao Parlamento que aprove a antecipação das eleições gerais, em função da crise política no país. O pleito, marcado para novembro, seria antecipado para 24 de junho. O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que caberia "ao povo turco resolver o problema" por meio do voto.
A crise deve-se a nomeação do novo presidente do país - o mandato do presidente turco Ahmet Necdet Sezer terminou no dia 16 de maio.
O ministro das Relações Exteriores, Abdullah Gul, do AK, candidatou-se para o cargo, mas foi boicotado pela oposição que o acusa de ter raízes islâmicas o que, segundo os oposicionistas, ameaçaria o secularismo no país.
Quórum
Na terça-feira, a Corte Constitucional anulou a votação da sexta-feira passada para eleger o novo presidente.
A Corte acatou o argumento da oposição de que no primeiro turno da votação não havia quórum suficiente, ou seja, dois terços dos 550 parlamentares.
Um total de 361 parlamentares votou (357 em Gul), mas o quórum mínimo eram 367 votos, segundo a Corte.
Após o anúncio da anulação, o premiê Erdogan disse que a Constituição turca deveria ser alterada, a fim de permitir que o presidente seja eleito pelo voto popular em vez do parlamento.
Erdogan também afirmou ainda que dará continuidade ao segundo turno do pleito presidencial, mas é pouco provável que o seu candidato, Gul, consiga a maioria necessária.
Se Gul for nomeado presidente da Turquia, ele será o primeiro com raízes islâmicas e cuja esposa veste o lenço islâmico para a cabeça.
Mas Erdogan e Gul negam ter um programa político islâmico, e Gul prometeu aderir aos princípios seculares se for eleito.
A ameaça ao secularismo no país causou um impacto negativo no mercado financeiro turco e levou milhares de pessoas às ruas de Istambul para protestar.
O secularismo é ainda observado de perto pelos países-membros da União Européia (UE). Desde 2005, a Turquia negocia a entrada no bloco.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a Turquia
Leia o que já foi publicado sobre a União Européia
Partido do governo quer antecipar eleições na Turquia
da BBC BrasilO Partido turco AK, atualmente no governo, pediu ao Parlamento que aprove a antecipação das eleições gerais, em função da crise política no país. O pleito, marcado para novembro, seria antecipado para 24 de junho. O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, disse que caberia "ao povo turco resolver o problema" por meio do voto.
A crise deve-se a nomeação do novo presidente do país - o mandato do presidente turco Ahmet Necdet Sezer terminou no dia 16 de maio.
O ministro das Relações Exteriores, Abdullah Gul, do AK, candidatou-se para o cargo, mas foi boicotado pela oposição que o acusa de ter raízes islâmicas o que, segundo os oposicionistas, ameaçaria o secularismo no país.
Quórum
Na terça-feira, a Corte Constitucional anulou a votação da sexta-feira passada para eleger o novo presidente.
A Corte acatou o argumento da oposição de que no primeiro turno da votação não havia quórum suficiente, ou seja, dois terços dos 550 parlamentares.
Um total de 361 parlamentares votou (357 em Gul), mas o quórum mínimo eram 367 votos, segundo a Corte.
Após o anúncio da anulação, o premiê Erdogan disse que a Constituição turca deveria ser alterada, a fim de permitir que o presidente seja eleito pelo voto popular em vez do parlamento.
Erdogan também afirmou ainda que dará continuidade ao segundo turno do pleito presidencial, mas é pouco provável que o seu candidato, Gul, consiga a maioria necessária.
Se Gul for nomeado presidente da Turquia, ele será o primeiro com raízes islâmicas e cuja esposa veste o lenço islâmico para a cabeça.
Mas Erdogan e Gul negam ter um programa político islâmico, e Gul prometeu aderir aos princípios seculares se for eleito.
A ameaça ao secularismo no país causou um impacto negativo no mercado financeiro turco e levou milhares de pessoas às ruas de Istambul para protestar.
O secularismo é ainda observado de perto pelos países-membros da União Européia (UE). Desde 2005, a Turquia negocia a entrada no bloco.
Especial
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice