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09/05/2007
-
08h24
A chegada do papa Bento 16 ao Brasil, nesta quarta-feira, ocorre após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter "revelado dissidências com teses centrais da Igreja Católica" durante entrevista transmitida por mais de 150 rádios católicas horas antes do início da visita, segundo afirma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário argentino "Clarín".
Segundo o jornal, a visita começa em meio à polêmica sobre as propostas para a discriminação do aborto no Brasil.
"O presidente brasileiro admitiu que a questão do aborto deve ser considerada 'um problema de saúde pública'. E sugeriu que uma solução para evitar a interrupção forçada da gravidez é o 'planejamento familiar', que só pode ser realizado com técnicas para prevenir gestações não desejadas", afirma a reportagem.
O jornal observa que Lula citou a morte de "muitas jovens desesperadas" que usam técnicas caseiras para interromper a gravidez e que argumentou que "o Estado não pode abdicar de cuidar disso como uma questão de saúde", apesar de ter declarado que "como cidadão, é contrário ao aborto".
Manifestação
Segundo o "Clarín", as declarações coincidiram também com uma manifestação conjunta de católicos e evangélicos que reuniu uma centena de pessoas na praça dos Três Poderes, em Brasília, e entregou um manifesto a Lula e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
O jornal observa que o tema do aborto não deve ser discutido entre o papa Bento 16 e Lula durante os dois encontros programados entre os dois e que o porta-voz do presidente já adiantou que ele não quer tratar de temas polêmicos nesses encontros.
"Para Lula, a visita do papa 'é pastoral' e, portanto, não deve ser firmado nenhum protocolo de intenções, tratado ou acordo com o Vaticano, como teria proposto a igreja inicialmente", diz o jornal.
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Lula revela dissidências com a igreja antes da chegada do papa, diz "Clarin"
da BBCA chegada do papa Bento 16 ao Brasil, nesta quarta-feira, ocorre após o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ter "revelado dissidências com teses centrais da Igreja Católica" durante entrevista transmitida por mais de 150 rádios católicas horas antes do início da visita, segundo afirma reportagem publicada nesta quarta-feira pelo diário argentino "Clarín".
Segundo o jornal, a visita começa em meio à polêmica sobre as propostas para a discriminação do aborto no Brasil.
"O presidente brasileiro admitiu que a questão do aborto deve ser considerada 'um problema de saúde pública'. E sugeriu que uma solução para evitar a interrupção forçada da gravidez é o 'planejamento familiar', que só pode ser realizado com técnicas para prevenir gestações não desejadas", afirma a reportagem.
O jornal observa que Lula citou a morte de "muitas jovens desesperadas" que usam técnicas caseiras para interromper a gravidez e que argumentou que "o Estado não pode abdicar de cuidar disso como uma questão de saúde", apesar de ter declarado que "como cidadão, é contrário ao aborto".
Manifestação
Segundo o "Clarín", as declarações coincidiram também com uma manifestação conjunta de católicos e evangélicos que reuniu uma centena de pessoas na praça dos Três Poderes, em Brasília, e entregou um manifesto a Lula e aos presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
O jornal observa que o tema do aborto não deve ser discutido entre o papa Bento 16 e Lula durante os dois encontros programados entre os dois e que o porta-voz do presidente já adiantou que ele não quer tratar de temas polêmicos nesses encontros.
"Para Lula, a visita do papa 'é pastoral' e, portanto, não deve ser firmado nenhum protocolo de intenções, tratado ou acordo com o Vaticano, como teria proposto a igreja inicialmente", diz o jornal.
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