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17/05/2007
-
09h41
A moeda brasileira está aproveitando seu "lugar ao sol", afirma título de reportagem do diário "Financial Times" publicada nesta quinta-feira, sobre a forte valorização verificada na véspera por moedas de países emergentes.
O jornal observa que o real teve a maior valorização entre as principais moedas emergentes, que tiveram "uma série de recordes de alta diante do dólar ontem".
A reportagem comenta que as valorizações ocorreram após os dados divulgados na terça-feira pelos Estados Unidos que mostraram uma inflação abaixo do esperado, aumentando o apetite dos investidores por mercados emergentes, considerados mais arriscados.
Além disso, observa o FT, a alta do real foi impulsionada pelo aumento da avaliação do Brasil pela agência de crédito Standard & Poor's.
Analistas consultados pelo jornal afirmam que a tendência de valorização do real deve continuar, apesar das compras de dólares pelo Banco Central para tentar limitar o fluxo de dólares para o mercado interno.
'Efeito Brasil'
A valorização do real e os dados econômicos positivos para os países emergentes ajudaram a valorizar os títulos da dívida argentina na quarta-feira, segundo o diário "La Nación", que qualificou o impacto sobre o mercado local de "efeito Brasil".
Segundo o jornal, "o nível que alcançaram os preços de quase todos os títulos brasileiros e o forte diferencial de rendimentos acumulados em relação aos títulos argentinos estariam levando alguns fundos de investimento a escolher entre os dois mercados e a alocar parte dos ganhos obtidos no Brasil para a compra de ativos argentinos".
O diário argentino comenta que "o real subiu quase 7% diante do dólar desde janeiro, após se valorizar quase 9% em 2006 por causa do constante fluxo de divisas ao maior país da América do Sul, que segue aumentando suas exportações e apresenta uma perspectiva de crescimento maior do que a esperada".
Outra reportagem publicada pelo "Nación", porém, afirma que o governo argentino deve questionar, em um seminário em Washington nesta quinta-feira, a estratégia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não intervir para conter a valorização da moeda.
Segundo o jornal, "o subsecretário de Política Econômica, Martín Abeles, encarregado da apresentação oficial, expressará que 'para países em desenvolvimento, como a Argentina, o mais lógico é manter o tipo de câmbio competitivo e acumular reservas internacionais para enfrentar o efeito contágio dos mercados financeiros internacionais".
"Esta mensagem se difundirá em um momento-chave, já que o real segue sua marcha ascendente frente ao dólar por causa do forte ingresso de capitais no Brasil e a decisão do governo Lula de não deter essa avalanche, somente moderá-la", diz a reportagem.
"A Argentina insiste na estratégia oposta: manter o tipo de câmbio alto apesar da chuva de dólares que cai sobre a região e das fortes pressões inflacionárias", afirma o jornal.
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Folha Explica o dólar e sua importância no mundo globalizado
Real vive lugar ao sol, diz "Financial Times"
da BBC BrasilA moeda brasileira está aproveitando seu "lugar ao sol", afirma título de reportagem do diário "Financial Times" publicada nesta quinta-feira, sobre a forte valorização verificada na véspera por moedas de países emergentes.
O jornal observa que o real teve a maior valorização entre as principais moedas emergentes, que tiveram "uma série de recordes de alta diante do dólar ontem".
A reportagem comenta que as valorizações ocorreram após os dados divulgados na terça-feira pelos Estados Unidos que mostraram uma inflação abaixo do esperado, aumentando o apetite dos investidores por mercados emergentes, considerados mais arriscados.
Além disso, observa o FT, a alta do real foi impulsionada pelo aumento da avaliação do Brasil pela agência de crédito Standard & Poor's.
Analistas consultados pelo jornal afirmam que a tendência de valorização do real deve continuar, apesar das compras de dólares pelo Banco Central para tentar limitar o fluxo de dólares para o mercado interno.
'Efeito Brasil'
A valorização do real e os dados econômicos positivos para os países emergentes ajudaram a valorizar os títulos da dívida argentina na quarta-feira, segundo o diário "La Nación", que qualificou o impacto sobre o mercado local de "efeito Brasil".
Segundo o jornal, "o nível que alcançaram os preços de quase todos os títulos brasileiros e o forte diferencial de rendimentos acumulados em relação aos títulos argentinos estariam levando alguns fundos de investimento a escolher entre os dois mercados e a alocar parte dos ganhos obtidos no Brasil para a compra de ativos argentinos".
O diário argentino comenta que "o real subiu quase 7% diante do dólar desde janeiro, após se valorizar quase 9% em 2006 por causa do constante fluxo de divisas ao maior país da América do Sul, que segue aumentando suas exportações e apresenta uma perspectiva de crescimento maior do que a esperada".
Outra reportagem publicada pelo "Nación", porém, afirma que o governo argentino deve questionar, em um seminário em Washington nesta quinta-feira, a estratégia do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de não intervir para conter a valorização da moeda.
Segundo o jornal, "o subsecretário de Política Econômica, Martín Abeles, encarregado da apresentação oficial, expressará que 'para países em desenvolvimento, como a Argentina, o mais lógico é manter o tipo de câmbio competitivo e acumular reservas internacionais para enfrentar o efeito contágio dos mercados financeiros internacionais".
"Esta mensagem se difundirá em um momento-chave, já que o real segue sua marcha ascendente frente ao dólar por causa do forte ingresso de capitais no Brasil e a decisão do governo Lula de não deter essa avalanche, somente moderá-la", diz a reportagem.
"A Argentina insiste na estratégia oposta: manter o tipo de câmbio alto apesar da chuva de dólares que cai sobre a região e das fortes pressões inflacionárias", afirma o jornal.
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