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Ex-assessor de Blair mudou de ideia sobre apoio a ação no Iraque
da BBC Brasil
O ex-advogado-geral do governo britânico, lorde Peter Goldsmith, que estava no cargo na época em que o país decidiu ir à guerra contra o Iraque, revelou nesta quarta-feira por que resolveu mudar de opinião e apoiar a ofensiva militar contra o regime de Saddam Hussein.
Em depoimento ao inquérito que investiga os momentos que antecederam a decisão do governo de Tony Blair de ir à guerra, Goldsmith disse que até um mês antes da invasão, em 2003, acreditava que era "mais seguro" conseguir uma segunda resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) antes da ofensiva, para torná-la legal.
De acordo com Goldsmith, o então primeiro-ministro Tony Blair não parecia satisfeito com o conselho de que a única maneira de justificar a guerra legalmente era uma nova resolução da ONU. Mas o ex-assessor jurídico de Blair afirmou que, após conversas com diplomatas americanos e britânicos sobre o sentido da resolução, mudou de ideia ao concluir que havia um precedente para invocar outras resoluções já existentes e que apoiavam uma ação militar.
Justificativa
No depoimento, Goldsmith contou que durante o verão britânico de 2002, meses antes da invasão, alertou o governo sobre a necessidade de uma justificativa legal para a ação militar.
Na opinião dele, a resolução 1.441 --aprovada em novembro de 2002 pela ONU e que dava ao então presidente iraquiano Saddam Hussein uma "última oportunidade" para cumprir com suas demandas-- não era "bem redigida" e tinha ambiguidades na maneira como poderia ser interpretada.
Goldsmith disse ter comunicado ao Parlamento britânico sua mudança de opinião sobre a ofensiva militar em março de 2003, poucos dias antes do início da invasão ao Iraque.
O inquérito sobre o envolvimento britânico no conflito deve ouvir o ex-primeiro-ministro Tony Blair na sexta-feira. O atual premiê, Gordon Brown, também deve depor.
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Para qual novo ataque elas serão encaminhada? Haiti? Venezuela? Ou até mesmo a costa norte do Brasil?
Um país que tem seu orçamento de 1 trilhão de dolares, num único ano, voltado ao segmento militar, não conduz para casa seus investimentos.
Fica fácil de saber quem será a próxima vítima, basta acompanhar o "atraque" dos navios, XEQUE!!!
Iêmem e Somália sao postos avançados que garantem o domínio do estreito e o controle dos navios petroleiros.
Como disse, ficará fácil de saber quem será...
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Agora que eu quero ver, a comissão de Haia, solicitar busca e captura dos principais responsáveis pelo genocídio Iraquiano na invasão a quasi 10 anos. Pois Haia, sempre esteve a frente dos direitos humanos, casando & julgando ditadores, etc.
Agora que vão mexer com a Super Potência EUA, quero ver se tem COJONES??????
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