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29/10/2000 - 21h00

Garotinho e Cabral são sócios na derrota de Conde

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da Folha de S. Paulo, no Rio de Janeiro

A derrota do atual prefeito Luiz Paulo Conde (PFL) na eleição do Rio de Janeiro deixou vários sócios: ele mesmo, a cúpula nacional do seu partido, o PFL, o governador Anthony Garotinho (PDT) e o presidente da Assembléia Legislativa, Sérgio Cabral Filho (PMDB).

Depois de não se manifestar no primeiro turno, quando sua vice, Benedita da Silva (PT), e o presidente do seu partido, Leonel Brizola, concorreram, Garotinho desembarcou na campanha de Conde.

Apareceu nos programas de TV, participou de comícios, orientou seus secretários e aliados para combater a candidatura Cesar Maia. Nos últimos dias, porém, na medida em que Maia insinuava que Conde era marionete de Garotinho, o governador sumiu do horário gratuito na TV.

Maia
A vitória de Cesar Maia (PTB) para a prefeitura do Rio de Janeiro fortalece o presidenciável Ciro Gomes, cujo partido, o PPS, o apoiou desde o primeiro turno no Rio. Com a eleição, Maia -que já foi do PDT, do PMDB, do PFL e agora está no PTB- reforça a pressão interna no PTB para o partido aderir à candidatura de Ciro à Presidência em 2002.

Maia foi apoiado também pela ala minoritária do PV carioca -o vereador Alfredo Sirkis e o deputado federal Fernando Gabeira-, o ex-candidato a prefeito Ronaldo Cezar Coelho (PSDB) e o ex-governador Marcello Alencar (PSDB).

Com a vitória, Maia voltará à Prefeitura do Rio, comandada por ele de 1993 a 1996, quando conseguiu eleger o seu então secretário Conde para a sucessão. Os dois romperam após a eleição para governador de 1998, quando Maia foi derrotado por Garotinho. A cúpula do PFL preferiu ficar com Conde.
 

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