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31/10/2000
-
04h43
da Folha de S.Paulo
Em apenas sete Estados o partido que elegeu o prefeito da capital vai controlar ao mesmo tempo o maior número de prefeituras.
Dos partidos aliados ao governo federal, isso aconteceu com o PSDB no Espírito Santo e em Mato Grosso, com o PMDB em Mato Grosso do Sul e na Paraíba e com o PFL na Bahia e em Tocantins.
Entre os partidos da oposição, situação semelhante só ocorre com o PSB no Amapá. O partido detém atualmente o governo do Estado, com João Capiberibe.
No caso dos governistas, o PSDB é mais hegemônico no Mato Grosso, onde, além da capital, detém 39% das prefeituras. Em Cuiabá, o prefeito tucano Roberto França é um dos que conseguiram se reeleger já no primeiro turno, em 1º de outubro.
O PFL, por sua vez, obteve 40% das prefeituras de Tocantins, além de se manter na Prefeitura de Palmas. Niomar Ruiz, que assume em janeiro, sucederá o colega de partido Manoel Odir Rocha.
Um dos resultados mais curiosos ocorre no Rio Grande do Sul. Na capital, o PT conquistou a prefeitura pela quarta vez consecutiva, agora com a eleição de Tarso Genro, que sucederá Raul Pont. No entanto, o partido que possui maior número de prefeitos eleitos (35%) é o PPB, um notório rival.
O PT, que elegeu cinco candidatos e reelegeu o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, só conseguiu a maior parte das prefeituras no Acre (32%). Na capital acreana, no entanto, o partido perdeu para o PMDB, que elegeu Flaviano Melo já no primeiro turno.
O PDT, por sua vez, elegeu dois prefeitos de capitais. Em Porto Velho, onde não havia necessidade de segundo turno, o vencedor foi Carlos Camurça. Já em São Luís, a vitória de Jackson Lago em 1º de outubro
dispensou uma segunda rodada de votação.
Essas duas capitais, porém, estão a quilômetros de distância do principal reduto pedetista: o interior do Rio de Janeiro, onde 38% dos prefeitos eleitos pertencem ao partido de Leonel Brizola.
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Número final indica redutos dos partidos
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Em apenas sete Estados o partido que elegeu o prefeito da capital vai controlar ao mesmo tempo o maior número de prefeituras.
Dos partidos aliados ao governo federal, isso aconteceu com o PSDB no Espírito Santo e em Mato Grosso, com o PMDB em Mato Grosso do Sul e na Paraíba e com o PFL na Bahia e em Tocantins.
Entre os partidos da oposição, situação semelhante só ocorre com o PSB no Amapá. O partido detém atualmente o governo do Estado, com João Capiberibe.
No caso dos governistas, o PSDB é mais hegemônico no Mato Grosso, onde, além da capital, detém 39% das prefeituras. Em Cuiabá, o prefeito tucano Roberto França é um dos que conseguiram se reeleger já no primeiro turno, em 1º de outubro.
O PFL, por sua vez, obteve 40% das prefeituras de Tocantins, além de se manter na Prefeitura de Palmas. Niomar Ruiz, que assume em janeiro, sucederá o colega de partido Manoel Odir Rocha.
Um dos resultados mais curiosos ocorre no Rio Grande do Sul. Na capital, o PT conquistou a prefeitura pela quarta vez consecutiva, agora com a eleição de Tarso Genro, que sucederá Raul Pont. No entanto, o partido que possui maior número de prefeitos eleitos (35%) é o PPB, um notório rival.
O PT, que elegeu cinco candidatos e reelegeu o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, só conseguiu a maior parte das prefeituras no Acre (32%). Na capital acreana, no entanto, o partido perdeu para o PMDB, que elegeu Flaviano Melo já no primeiro turno.
O PDT, por sua vez, elegeu dois prefeitos de capitais. Em Porto Velho, onde não havia necessidade de segundo turno, o vencedor foi Carlos Camurça. Já em São Luís, a vitória de Jackson Lago em 1º de outubro
dispensou uma segunda rodada de votação.
Essas duas capitais, porém, estão a quilômetros de distância do principal reduto pedetista: o interior do Rio de Janeiro, onde 38% dos prefeitos eleitos pertencem ao partido de Leonel Brizola.
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