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11/11/2000
-
03h41
da Folha de S.Paulo
Apesar de a prefeita eleita de São Paulo, Marta Suplicy, ter defendido uma prévia no PT para a escolha do candidato a presidente e de até Luiz Inácio Lula da Silva admitir o expediente "em tese", a idéia não deve vingar no partido.
Motivo simples: Lula tende a ser candidato, o que mataria a prévia. E, mesmo na hipótese de desistir de disputar a Presidência, o maior líder do partido deve bancar um nome e evitar uma disputa na sigla.
O auto-lançamento do senador Eduardo Suplicy (SP) e sua intenção de disputar a indicação em prévia pegaram mal na cúpula petista, que se encontrou ontem em Brasília durante a conferência de prefeitos petistas eleitos. Reservadamente, dirigentes do PT avaliam que Suplicy quis atropelar Lula quando soube que não teria o apoio do cacique para disputar a Presidência.
Os nomes mais cotados para substituir uma candidatura de Lula são os dos deputados federais paulistas José Genoino e Aloizio Mercadante. O ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque e o prefeito eleito de Porto Alegre, Tarso Genro, afirmaram que só deve haver prévias internas se Lula não quiser ser candidato.
Cristovam afirmou: "Não disputo um cargo para o qual o Lula ainda não disse que não é candidato". O ex-governador, no entanto, apoiou a atitude do senador Suplicy de lançar seu nome à candidatura.
Apoio de Marta
Marta defendeu ontem a postulação de Suplicy a presidente da República em 2002. "Acho salutar para o partido se houver prévias para escolha do candidato a presidente", afirmou a prefeita eleita.
Ela revelou que ajudou seu marido a tomar a decisão de se lançar pré-candidato do PT ao cargo, o que fez nesta semana. "Eu incentivei o Suplicy a ser candidato à Presidência da República. É um desejo válido dele, que é um nome que está aí para concorrer", afirmou a prefeita eleita de São Paulo, que também participou da conferência de prefeitos.
Marta defende prévia para tirar candidatura
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Apesar de a prefeita eleita de São Paulo, Marta Suplicy, ter defendido uma prévia no PT para a escolha do candidato a presidente e de até Luiz Inácio Lula da Silva admitir o expediente "em tese", a idéia não deve vingar no partido.
Motivo simples: Lula tende a ser candidato, o que mataria a prévia. E, mesmo na hipótese de desistir de disputar a Presidência, o maior líder do partido deve bancar um nome e evitar uma disputa na sigla.
O auto-lançamento do senador Eduardo Suplicy (SP) e sua intenção de disputar a indicação em prévia pegaram mal na cúpula petista, que se encontrou ontem em Brasília durante a conferência de prefeitos petistas eleitos. Reservadamente, dirigentes do PT avaliam que Suplicy quis atropelar Lula quando soube que não teria o apoio do cacique para disputar a Presidência.
Os nomes mais cotados para substituir uma candidatura de Lula são os dos deputados federais paulistas José Genoino e Aloizio Mercadante. O ex-governador do Distrito Federal Cristovam Buarque e o prefeito eleito de Porto Alegre, Tarso Genro, afirmaram que só deve haver prévias internas se Lula não quiser ser candidato.
Cristovam afirmou: "Não disputo um cargo para o qual o Lula ainda não disse que não é candidato". O ex-governador, no entanto, apoiou a atitude do senador Suplicy de lançar seu nome à candidatura.
Apoio de Marta
Marta defendeu ontem a postulação de Suplicy a presidente da República em 2002. "Acho salutar para o partido se houver prévias para escolha do candidato a presidente", afirmou a prefeita eleita.
Ela revelou que ajudou seu marido a tomar a decisão de se lançar pré-candidato do PT ao cargo, o que fez nesta semana. "Eu incentivei o Suplicy a ser candidato à Presidência da República. É um desejo válido dele, que é um nome que está aí para concorrer", afirmou a prefeita eleita de São Paulo, que também participou da conferência de prefeitos.
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