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29/11/2000 - 03h45

Caso TRT: Transferência partiu do Grupo Ok

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da Folha de S.Paulo

Documentação enviada pelo Departamento de Justiça norte-americano ao governo brasileiro prova que transferência de dinheiro de suposta conta de Luiz Estevão para o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto partiu de um escritório do Grupo Ok, do ex-senador. Por meio da autorização foram transferidos cerca de US$ 1,05 milhão para a conta do ex-juiz em 1994.

Luiz Estevão sustentava em sua defesa que não tinha nenhuma relação com as contas e, portanto, com as transferências.

A documentação foi obtida por meio da quebra do sigilo de contas no Delta National Bank de Miami em nome de Leo Green e James Tower - nomes supostamente usados como titulares das contas pelo ex-senador.

A Justiça Federal de São Paulo deve ouvir hoje como testemunha de defesa em um dos processos vinculados ao desvio de dinheiro da obra do Fórum Trabalhista de São Paulo uma desembargadora do Tribunal Regional Federal.

Sylvia Steiner é desembargadora da 2ª turma do tribunal e já confirmou presença na audiência.

No TRF estão alguns dos recursos relacionados aos processos que apuram os desvios da obra.

Steiner será testemunha de defesa do advogado Pedro Rodovalho Marcondes Chaves, que é réu em um processo que apura uma suposta operação de câmbio fraudulenta para desviar o dinheiro destinado para a construção.

Conforme a denúncia do MP, Rodovalho, o dono da construtora Incal, Fábio Monteiro de Barros Filho, e o diretor da empresa, José Eduardo Teixeira Ferraz, teriam praticado os crimes de evasão de divisas, falsidade ideológica e estelionato pela remessa.

Monteiro de Barros e Teixeira Ferraz tiveram a prisão preventiva decretada no caso e ficaram presos cerca de um mês.

Rodovalho também teve a prisão preventiva decretada, mas ficou foragido até a sua revogação.

O governo brasileiro vai contratar um escritório de advocacia em Paris para descobrir quem é o dono de apartamento supostamente pertencente ao ex-juiz Nicolau dos Santos Neto, localizado na avenida Georges V.

Um integrante da força-tarefa que tenta recuperar o dinheiro desviado da
obra disse que o representante da empresa Stedman Properties Inc., Alonso Poch, não conseguiu provar que havia realmente comprado o apartamento em dezembro de 99 e que a transação havia sido feita de boa-fé.
 

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