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01/12/2000
-
15h12
da Folha Online
O pedido conjunto dos representantes das Comissões de Direitos Humanos dos parlamentos do Mercosul, de suspensão do asilo político do ex-presidente do Paraguai, general Alfredo Stroesnner, será encaminhado ao governo brasileiro pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Eles querem que o ex-ditador seja julgado por crimes de lesa humanidade.
O general está no Brasil há 11 anos, morando no Lago Sul, área nobre de Brasília.
O presidente da Comissão, deputado Marcos Rolim (PT-RS), diz que o caso de Stroesnner é um dos exemplos de impunidade dos responsáveis pelas ditaduras que marcaram o Cone Sul durante três décadas.
'Nós estamos há bastante tempo empenhados numa solução que envolva todas as responsabilidades da chamada Operação Condor. Até hoje há uma impunidade gritante, revoltante, com relação àqueles que se envolveram nessas operações clandestinas de repressão do Cone Sul.
O caso do general Stroessner é um caso simbólico, porque ele está na condição de exilado político no Brasil, desfrutando de todas as proteções e condições peculiares de um exilado, sendo ele responsável por crimes de lesa humanidade como tortura e assassinato no próprio Paraguai'.
O documento, aprovado no Encontro Parlamentar de Direitos Humanos do Mercosul, no dia 29, será encaminhado à Presidência da República e aos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. As informações são da Agência Câmara.
Câmara pode suspender asilo político de Strossner
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O pedido conjunto dos representantes das Comissões de Direitos Humanos dos parlamentos do Mercosul, de suspensão do asilo político do ex-presidente do Paraguai, general Alfredo Stroesnner, será encaminhado ao governo brasileiro pela Comissão de Direitos Humanos da Câmara.
Eles querem que o ex-ditador seja julgado por crimes de lesa humanidade.
O general está no Brasil há 11 anos, morando no Lago Sul, área nobre de Brasília.
O presidente da Comissão, deputado Marcos Rolim (PT-RS), diz que o caso de Stroesnner é um dos exemplos de impunidade dos responsáveis pelas ditaduras que marcaram o Cone Sul durante três décadas.
'Nós estamos há bastante tempo empenhados numa solução que envolva todas as responsabilidades da chamada Operação Condor. Até hoje há uma impunidade gritante, revoltante, com relação àqueles que se envolveram nessas operações clandestinas de repressão do Cone Sul.
O caso do general Stroessner é um caso simbólico, porque ele está na condição de exilado político no Brasil, desfrutando de todas as proteções e condições peculiares de um exilado, sendo ele responsável por crimes de lesa humanidade como tortura e assassinato no próprio Paraguai'.
O documento, aprovado no Encontro Parlamentar de Direitos Humanos do Mercosul, no dia 29, será encaminhado à Presidência da República e aos Ministérios da Justiça e das Relações Exteriores. As informações são da Agência Câmara.
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