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06/12/2000
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03h53
CARLOS ALBERTO DE SOUZA, da Agência Folha, em Porto Alegre
O candidato vitorioso à Prefeitura de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), com R$ 1,53 milhão, foi o concorrente que mais arrecadou e gastou na campanha eleitoral na capital gaúcha.
Alceu Collares (PDT), que disputou o segundo turno, foi o terceiro colocado em gastos (R$ 666,4 mil), superado por Yeda Crusius (PSDB), que recebeu R$ 770,8 mil em doações, conforme indicam as prestações de contas dos candidatos ao TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral).
A Copesul (Companhia Petroquímica do Sul) -a central de matérias-primas do Pólo Petroquímico de Triunfo- foi a principal doadora de Tarso, com R$ 225 mil.
A empresa é controlada pelos grupos Ipiranga, Odebrecht e Petroquisa (braço petroquímico da Petrobras) e também colaborou com a campanha de outros candidatos.
Além da Copesul, Tarso recebeu doações vultosas da Cores (Coletora de Resíduos Industriais), que presta serviço de limpeza pública, e da Vonpar Refrescos (licenciada da Coca-Cola), que destinaram R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.
De acordo com a prestação de contas do PT, Tarso recebeu R$ 945,8 mil de pessoas jurídicas e R$ 238,7 mil de pessoas físicas. Também houve ingresso de recursos por meio da comercialização de mercadorias e serviços (camisetas, bailes etc.).
O responsável pela contabilidade do PT, João Vieira, disse que toda a receita foi gasta. Ele declarou que a previsão inicial de gasto era de R$ 1,8 milhão.
A quase totalidade das doações a Collares (R$ 659,9 mil dos R$ 666,4 mil) partiu de pessoas jurídicas. O pedetista, que é deputado federal e já disputou nove eleições, disse que sempre prestou contas "com correção".
O juiz Aldo Temperani Pereira deve concluir a análise das contas dos candidatos eleitos dentro de uma semana. Se necessário, ele poderá pedir esclarecimentos.
PT arrecadou R$ 1,53 mi e foi o que mais gastou durante a campanha
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O candidato vitorioso à Prefeitura de Porto Alegre, Tarso Genro (PT), com R$ 1,53 milhão, foi o concorrente que mais arrecadou e gastou na campanha eleitoral na capital gaúcha.
Alceu Collares (PDT), que disputou o segundo turno, foi o terceiro colocado em gastos (R$ 666,4 mil), superado por Yeda Crusius (PSDB), que recebeu R$ 770,8 mil em doações, conforme indicam as prestações de contas dos candidatos ao TRE-RS (Tribunal Regional Eleitoral).
A Copesul (Companhia Petroquímica do Sul) -a central de matérias-primas do Pólo Petroquímico de Triunfo- foi a principal doadora de Tarso, com R$ 225 mil.
A empresa é controlada pelos grupos Ipiranga, Odebrecht e Petroquisa (braço petroquímico da Petrobras) e também colaborou com a campanha de outros candidatos.
Além da Copesul, Tarso recebeu doações vultosas da Cores (Coletora de Resíduos Industriais), que presta serviço de limpeza pública, e da Vonpar Refrescos (licenciada da Coca-Cola), que destinaram R$ 150 mil e R$ 100 mil, respectivamente.
De acordo com a prestação de contas do PT, Tarso recebeu R$ 945,8 mil de pessoas jurídicas e R$ 238,7 mil de pessoas físicas. Também houve ingresso de recursos por meio da comercialização de mercadorias e serviços (camisetas, bailes etc.).
O responsável pela contabilidade do PT, João Vieira, disse que toda a receita foi gasta. Ele declarou que a previsão inicial de gasto era de R$ 1,8 milhão.
A quase totalidade das doações a Collares (R$ 659,9 mil dos R$ 666,4 mil) partiu de pessoas jurídicas. O pedetista, que é deputado federal e já disputou nove eleições, disse que sempre prestou contas "com correção".
O juiz Aldo Temperani Pereira deve concluir a análise das contas dos candidatos eleitos dentro de uma semana. Se necessário, ele poderá pedir esclarecimentos.
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