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13/12/2000
-
04h08
JOSÉLIA AGUIAR, da Folha de S.Paulo
O ministro da Justiça, José Gregori, disse ontem, em Palermo, capital da Sicília, que a imprensa "quer descobrir uma história que não existe" a respeito da rendição de Nicolau dos Santos Neto.
Gregori definiu como "injúria em estado puro" a versão de que o governo
teria feito um acordo para que o ex-juiz tivesse privilégios em troca do seu silêncio sobre eventual ligação com o ex-secretário Eduardo Jorge Caldas.
"O sujeito quis se entregar. A intenção foi revelada pelo advogado dele há um mês. Dissemos que ficaria uma pessoa da Polícia Federal à disposição. E aí ele procurou o delegado que o acompanhou", disse Gregori, que participa de encontro sobre o crime organizado.
Gregori espera conversar com o ministro da Justiça italiano, Piero Fassino, e convencê-lo a prender e enviar ao Brasil o banqueiro Salvatore Cacciola, dono do banco Marka, que vive na Itália. O caso Cacciola "tende a uma solução" ainda esta semana, afirmou.
A extradição de Cacciola foi pedida há um mês, mas o banqueiro alegou que possui cidadania brasileira e italiana. Gregori disse que não há risco de Cacciola fugir, pois ele está sendo monitorado.
Gregori nega acordo para rendição de ex-juiz
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O ministro da Justiça, José Gregori, disse ontem, em Palermo, capital da Sicília, que a imprensa "quer descobrir uma história que não existe" a respeito da rendição de Nicolau dos Santos Neto.
Gregori definiu como "injúria em estado puro" a versão de que o governo
teria feito um acordo para que o ex-juiz tivesse privilégios em troca do seu silêncio sobre eventual ligação com o ex-secretário Eduardo Jorge Caldas.
"O sujeito quis se entregar. A intenção foi revelada pelo advogado dele há um mês. Dissemos que ficaria uma pessoa da Polícia Federal à disposição. E aí ele procurou o delegado que o acompanhou", disse Gregori, que participa de encontro sobre o crime organizado.
Gregori espera conversar com o ministro da Justiça italiano, Piero Fassino, e convencê-lo a prender e enviar ao Brasil o banqueiro Salvatore Cacciola, dono do banco Marka, que vive na Itália. O caso Cacciola "tende a uma solução" ainda esta semana, afirmou.
A extradição de Cacciola foi pedida há um mês, mas o banqueiro alegou que possui cidadania brasileira e italiana. Gregori disse que não há risco de Cacciola fugir, pois ele está sendo monitorado.
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