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14/12/2000
-
03h57
da Folha de S.Paulo
Para os advogados de defesa dos réus no processo que apura o desvio de verba da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, o depoimento do ex-juiz Nicolau não trouxe elementos novos.
Além de Nicolau, são réus no processo o ex-senador Luiz Estevão, o dono da construtora Incal, Fábio Monteiro de Barros Filho, e o diretor da empresa, José Eduardo Correia Teixeira Ferraz.
Alberto Zacharias Toron, advogado do ex-juiz, afirmou que as perguntas feitas a seu cliente já haviam sido respondidas durante o interrogatório do outro processo criminal -por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Toron disse que o papel de Nicolau foi confirmar o que já havia sido dito anteriormente, negando todas as acusações.
Nicolau teria também tentado desmoralizar o ex-genro, Marco Aurélio Gil de Oliveira, afirmando que este teria tentado extorquir R$ 150 mil dele, quando se separou de Maria Cristina, filha do meio de Nicolau.
O advogado do ex-senador Luiz Estevão, Roberto Podval, afirmou que o depoimento de Nicolau mostrou que não há nenhuma ligação entre os dois réus.
Nicolau negou durante o depoimento ter recebido recursos de transferências bancárias provenientes de contas do ex-senador no exterior.
Podval afirmou que há uma diferença entre o seu cliente e Nicolau: quando foi decretada a prisão preventiva de Nicolau, este se tornou foragido, enquanto seu cliente compareceu à Justiça no dia em que foi decretada sua prisão, apresentando seu passaporte.
Estevão chegou a ser preso em 30 de junho deste ano, após ser cassado por quebra de decoro parlamentar, mas foi libertado um dia depois.
Podval afirmou também que pedirá para que o processo por sonegação fiscal contra Estevão, que está em Brasília, venha para a Justiça Federal em São Paulo. Segundo ele, o processo tem ligação com o que corre na 1ª Vara Criminal Federal, que apura o desvio de verba do fórum.
Para o advogado de Fábio Monteiro de Barros Filho e de José Eduardo Correia Teixeira Ferraz, Marcelo Martins de Oliveira, o interrogatório do ex-juiz faz com que o processo volte ao "ritmo normal".
"Não tínhamos nenhuma expectativa quanto ao depoimento. Para o processo, não há nada de novo. O que consta no interrogatório de hoje (ontem) foram ratificações do que ele já havia afirmado, não há nada de novo", disse Oliveira.
Segundo ele, seus clientes, que também chegaram a ser presos no mesmo prédio em que está detido Nicolau, passaram o dia trabalhando "tranquilamente".
Caso TRT: Sessão não traz fato novo, diz defesa
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Para os advogados de defesa dos réus no processo que apura o desvio de verba da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo, o depoimento do ex-juiz Nicolau não trouxe elementos novos.
Além de Nicolau, são réus no processo o ex-senador Luiz Estevão, o dono da construtora Incal, Fábio Monteiro de Barros Filho, e o diretor da empresa, José Eduardo Correia Teixeira Ferraz.
Alberto Zacharias Toron, advogado do ex-juiz, afirmou que as perguntas feitas a seu cliente já haviam sido respondidas durante o interrogatório do outro processo criminal -por evasão de divisas e lavagem de dinheiro.
Toron disse que o papel de Nicolau foi confirmar o que já havia sido dito anteriormente, negando todas as acusações.
Nicolau teria também tentado desmoralizar o ex-genro, Marco Aurélio Gil de Oliveira, afirmando que este teria tentado extorquir R$ 150 mil dele, quando se separou de Maria Cristina, filha do meio de Nicolau.
O advogado do ex-senador Luiz Estevão, Roberto Podval, afirmou que o depoimento de Nicolau mostrou que não há nenhuma ligação entre os dois réus.
Nicolau negou durante o depoimento ter recebido recursos de transferências bancárias provenientes de contas do ex-senador no exterior.
Podval afirmou que há uma diferença entre o seu cliente e Nicolau: quando foi decretada a prisão preventiva de Nicolau, este se tornou foragido, enquanto seu cliente compareceu à Justiça no dia em que foi decretada sua prisão, apresentando seu passaporte.
Estevão chegou a ser preso em 30 de junho deste ano, após ser cassado por quebra de decoro parlamentar, mas foi libertado um dia depois.
Podval afirmou também que pedirá para que o processo por sonegação fiscal contra Estevão, que está em Brasília, venha para a Justiça Federal em São Paulo. Segundo ele, o processo tem ligação com o que corre na 1ª Vara Criminal Federal, que apura o desvio de verba do fórum.
Para o advogado de Fábio Monteiro de Barros Filho e de José Eduardo Correia Teixeira Ferraz, Marcelo Martins de Oliveira, o interrogatório do ex-juiz faz com que o processo volte ao "ritmo normal".
"Não tínhamos nenhuma expectativa quanto ao depoimento. Para o processo, não há nada de novo. O que consta no interrogatório de hoje (ontem) foram ratificações do que ele já havia afirmado, não há nada de novo", disse Oliveira.
Segundo ele, seus clientes, que também chegaram a ser presos no mesmo prédio em que está detido Nicolau, passaram o dia trabalhando "tranquilamente".
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