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16/12/2000
-
04h22
da Folha de S.Paulo
O microempresário Francisco Faria Feitoza Júnior, 33, autor do pedido de habeas corpus em favor de Nicolau dos Santos Neto, também lançou pela Internet um movimento em defesa do ex-juiz.
Morador de Aracaju (SE), casado e dono de uma empresa de promoções publicitárias, Feitoza se diz agora coordenador nacional do Movimento Anistia Nicolau, grupo que ele mesmo criou e que está sendo divulgado pelo site anistianicolau.com.br.
O site pode ser acessado desde o dia 12. Até o final da tarde de ontem, 574 pessoas o haviam visitado. Algumas deixaram mensagens -críticas e apoios.
Feitoza afirma não conhecer Nicolau, "a não ser pela TV", mas se diz indignado com o que classifica de "tendência nacional de pegar um acusado e liberar os outros".
"Seria impossível só uma pessoa desviar os milhões. Portanto ou vão
todos para a cadeia ou soltam o Nicolau", diz Faria.
É esse o raciocínio que ele desenvolve no pedido de habeas corpus, no qual sustenta que Nicolau é um "bode expiatório" -estaria sendo apontado como responsável pelo desvio para "camuflar a participação dos grandes e verdadeiros ladrões".
Para entrar com o habeas corpus no STF, Faria diz ter enfrentado uma verdadeira maratona. No domingo (dia 10), enviou o pedido pela Internet.
Ligou para o STF no dia seguinte para confirmar o recebimento e ficou sabendo que o tribunal não aceita pedidos feitos pela rede mundial de computadores.
Mandou, então, o pedido por fax e ligou novamente. Foi informado de que o pedido não tramitaria enquanto o original não chegasse pelo correio. Mandou por sedex e, ontem, o STF confirmou o recebimento do pedido.
"É a burocratização", reclama o microempresário. "Isso impede o acesso rápido do cidadão comum à Justiça", continua, dizendo que encaminhou seu protesto à Ordem dos Advogados do Brasil e ao presidente do STF.
(SC)
"Defensor" cria site pró-Nicolau
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O microempresário Francisco Faria Feitoza Júnior, 33, autor do pedido de habeas corpus em favor de Nicolau dos Santos Neto, também lançou pela Internet um movimento em defesa do ex-juiz.
Morador de Aracaju (SE), casado e dono de uma empresa de promoções publicitárias, Feitoza se diz agora coordenador nacional do Movimento Anistia Nicolau, grupo que ele mesmo criou e que está sendo divulgado pelo site anistianicolau.com.br.
O site pode ser acessado desde o dia 12. Até o final da tarde de ontem, 574 pessoas o haviam visitado. Algumas deixaram mensagens -críticas e apoios.
Feitoza afirma não conhecer Nicolau, "a não ser pela TV", mas se diz indignado com o que classifica de "tendência nacional de pegar um acusado e liberar os outros".
"Seria impossível só uma pessoa desviar os milhões. Portanto ou vão
todos para a cadeia ou soltam o Nicolau", diz Faria.
É esse o raciocínio que ele desenvolve no pedido de habeas corpus, no qual sustenta que Nicolau é um "bode expiatório" -estaria sendo apontado como responsável pelo desvio para "camuflar a participação dos grandes e verdadeiros ladrões".
Para entrar com o habeas corpus no STF, Faria diz ter enfrentado uma verdadeira maratona. No domingo (dia 10), enviou o pedido pela Internet.
Ligou para o STF no dia seguinte para confirmar o recebimento e ficou sabendo que o tribunal não aceita pedidos feitos pela rede mundial de computadores.
Mandou, então, o pedido por fax e ligou novamente. Foi informado de que o pedido não tramitaria enquanto o original não chegasse pelo correio. Mandou por sedex e, ontem, o STF confirmou o recebimento do pedido.
"É a burocratização", reclama o microempresário. "Isso impede o acesso rápido do cidadão comum à Justiça", continua, dizendo que encaminhou seu protesto à Ordem dos Advogados do Brasil e ao presidente do STF.
(SC)
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