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23/12/2000
-
09h04
da Folha de S.Paulo
O ministro da Previdência Social, Waldeck Ornélas, determinou ontem a demissão da agente administrativa do INSS Jacinéa de Oliveira. Ela foi presa anteontem pela Polícia Federal, no Rio, acusada de chefiar uma quadrilha de fraudadores do INSS que atua no Rio há oito anos.
Jacinéa, 39, foi detida quando se preparava para apresentar o trabalho final do curso de serviço social na Sociedade Universitária Augusto Motta (Suam), em Bonsucesso (zona norte do Rio).
A PF teve dificuldades para chegar a Jacinéa porque ela possuía dez endereços para correspondência. Por isso, foram expedidos dez mandados de prisão contra ela. Jacinéa trabalhava na Gerência de Arrecadação e Fiscalização do INSS no Rio e teria acesso a informações privilegiadas.
Apesar de ganhar R$ 900 mensais, ela possui cinco apartamentos e duas casas na região metropolitana, uma casa de praia na região dos Lagos e um automóvel Gol, conforme a polícia.
Ela atuaria principalmente nos postos do INSS da Tijuca e de São Francisco Xavier (zona norte do Rio), onde a PF encontrou centenas de benefícios irregulares. Além da demissão, Jacinéa deverá sofrer sequestro dos seus bens.
Em uma de suas casas, a polícia disse ter encontrado uma lista com nomes de membros da Comissão de Inquérito Administrativo e Disciplinar do INSS ao lado de um altar com símbolos da umbanda. O grupo apura as fraudes que teriam sido praticadas.
A PF informou que já iniciou o levantamento do prejuízo causado pelos golpes. Para a PF, Jacinéa não tem envolvimento com a advogada Jorgina de Freitas.
Acusada de fraude do INSS do Rio é demitida
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O ministro da Previdência Social, Waldeck Ornélas, determinou ontem a demissão da agente administrativa do INSS Jacinéa de Oliveira. Ela foi presa anteontem pela Polícia Federal, no Rio, acusada de chefiar uma quadrilha de fraudadores do INSS que atua no Rio há oito anos.
Jacinéa, 39, foi detida quando se preparava para apresentar o trabalho final do curso de serviço social na Sociedade Universitária Augusto Motta (Suam), em Bonsucesso (zona norte do Rio).
A PF teve dificuldades para chegar a Jacinéa porque ela possuía dez endereços para correspondência. Por isso, foram expedidos dez mandados de prisão contra ela. Jacinéa trabalhava na Gerência de Arrecadação e Fiscalização do INSS no Rio e teria acesso a informações privilegiadas.
Apesar de ganhar R$ 900 mensais, ela possui cinco apartamentos e duas casas na região metropolitana, uma casa de praia na região dos Lagos e um automóvel Gol, conforme a polícia.
Ela atuaria principalmente nos postos do INSS da Tijuca e de São Francisco Xavier (zona norte do Rio), onde a PF encontrou centenas de benefícios irregulares. Além da demissão, Jacinéa deverá sofrer sequestro dos seus bens.
Em uma de suas casas, a polícia disse ter encontrado uma lista com nomes de membros da Comissão de Inquérito Administrativo e Disciplinar do INSS ao lado de um altar com símbolos da umbanda. O grupo apura as fraudes que teriam sido praticadas.
A PF informou que já iniciou o levantamento do prejuízo causado pelos golpes. Para a PF, Jacinéa não tem envolvimento com a advogada Jorgina de Freitas.
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