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23/12/2000
-
11h17
da Folha Online
O governo brasileiro pretende cumprir a meta do ano para o setor público consolidado (que inclui Estados, municípios e estatais), segundo informou nesta sexta o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.
"Que nós vamos cumprir, isso é certo. Só não sabemos se haverá folga", disse. Até novembro, o setor público acumula superávit primário (sem pagamento com juros) de R$ 41,5 bilhões, montante R$ 4,8 bilhões superior à meta acertada com o Fundo Monetário Internacional para o ano inteiro (R$ 36,720 bilhões).
Lopes lembrou que o mês de dezembro sazonalmente registra déficits consideráveis, principalmente por causa da liberação do 13º salário e do descontingenciamento de verbas para todas as esferas do setor público, mas enfatizou que não existe possibilidade de não haver um déficit em dezembro.
Ele explicou que a diferença (ou colchão) entre a meta e o superávit acumulado até novembro deverá ser compensada no déficit de dezembro.
O resultado acumulado deste ano supera em R$ 8,6 bilhões o valor observado no mesmo período no ano passado. Em 2000, o Governo Central (Governo Federal, INSS, Banco Central e empresas estatais) acumulou superávit de R$ 32,1 bilhões, enquanto os governos regionais e empresas estatais somaram R$ 9,4 bilhões.
"Para 2001, ainda temos um programa com o Fundo, mas não tem valores absolutos", disse. O mês de novembro foi um dos melhores do ano em números primários, com um resultado positivo de R$ 5,4 bilhões, ante os R$ 853 milhões obtidos em outubro.
Todas as esferas do governo tiveram resultados positivos, inclusive os Estados e municípios, mesmo considerando o período eleitoral. "Tivemos também a receita da privatização do Banespa e uma menor desvalorização cambial em relação a outubro", acrescentou Lopes.
As despesas com pagamentos de juros totalizaram R$ 8,3 bilhões, resultando em um déficit nominal (necessidade de financiamento) de R$ 2,9 bilhões. Em outubro, esse valor foi de R$ 9,8 bilhões.
Mesmo assim, a dívida mobiliária federal (títulos), fora do Banco Central, no mês de novembro ficou em R$ 520 milhões (45,4% do PIB), não havendo variação significativa em relação a outubro.
Os papéis prefixados tiveram uma queda de 0,9 ponto percentual, passando de 16% para 15,1% do total da dívida mobiliária em novembro, em consequência dos resgates líquidos feitos pelo Tesouro Nacional.
As informações são da Agência Brasil.
Brasil quer cumprir meta firmada com FMI para setor público
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O governo brasileiro pretende cumprir a meta do ano para o setor público consolidado (que inclui Estados, municípios e estatais), segundo informou nesta sexta o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes.
"Que nós vamos cumprir, isso é certo. Só não sabemos se haverá folga", disse. Até novembro, o setor público acumula superávit primário (sem pagamento com juros) de R$ 41,5 bilhões, montante R$ 4,8 bilhões superior à meta acertada com o Fundo Monetário Internacional para o ano inteiro (R$ 36,720 bilhões).
Lopes lembrou que o mês de dezembro sazonalmente registra déficits consideráveis, principalmente por causa da liberação do 13º salário e do descontingenciamento de verbas para todas as esferas do setor público, mas enfatizou que não existe possibilidade de não haver um déficit em dezembro.
Ele explicou que a diferença (ou colchão) entre a meta e o superávit acumulado até novembro deverá ser compensada no déficit de dezembro.
O resultado acumulado deste ano supera em R$ 8,6 bilhões o valor observado no mesmo período no ano passado. Em 2000, o Governo Central (Governo Federal, INSS, Banco Central e empresas estatais) acumulou superávit de R$ 32,1 bilhões, enquanto os governos regionais e empresas estatais somaram R$ 9,4 bilhões.
"Para 2001, ainda temos um programa com o Fundo, mas não tem valores absolutos", disse. O mês de novembro foi um dos melhores do ano em números primários, com um resultado positivo de R$ 5,4 bilhões, ante os R$ 853 milhões obtidos em outubro.
Todas as esferas do governo tiveram resultados positivos, inclusive os Estados e municípios, mesmo considerando o período eleitoral. "Tivemos também a receita da privatização do Banespa e uma menor desvalorização cambial em relação a outubro", acrescentou Lopes.
As despesas com pagamentos de juros totalizaram R$ 8,3 bilhões, resultando em um déficit nominal (necessidade de financiamento) de R$ 2,9 bilhões. Em outubro, esse valor foi de R$ 9,8 bilhões.
Mesmo assim, a dívida mobiliária federal (títulos), fora do Banco Central, no mês de novembro ficou em R$ 520 milhões (45,4% do PIB), não havendo variação significativa em relação a outubro.
Os papéis prefixados tiveram uma queda de 0,9 ponto percentual, passando de 16% para 15,1% do total da dívida mobiliária em novembro, em consequência dos resgates líquidos feitos pelo Tesouro Nacional.
As informações são da Agência Brasil.
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