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09/06/2000
-
06h02
da Folha de S.Paulo
Enclausurado na cela 4 da Cadeia Pública Federal, um cubículo de 6 m2 cuja única abertura é uma porta gradeada laranja, o ex-deputado Hildebrando Pascoal nem de longe lembra o homem acusado de comandar um grupo de extermínio no Estado.
Dez quilos mais magro, com olheiras profundas, Hildebrando passa seus dias lendo a Bíblia e reclamando do calor de quase 40 graus que assola Rio Branco. Sua cela é equipada com um ventilador, um rádio e uma TV pequena.
Os amigos que tinha na PM nunca foram visitá-lo. Só recebe a visita de familiares, como a mulher, que passa quatro horas na sua companhia aos domingos.
Hildebrando tem alternado estados de humor: ora está alegre, expansivo e falante, ora deprimido. Já foi encontrado às lágrimas, deitado sobre o piso de sua cela. Usa "por favor" sempre que dirige a palavra a um carcereiro.
Tem dois inimigos: um é a imprensa, que ele acusa de ter feito campanha para colocá-lo na cadeia, com a qual não fala; o outro é o governador Jorge Viana (PT). Acha que, se Viana não fosse governador, não estaria preso.
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Ex-deputado agora passa os dias lendo a Bíblia
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Enclausurado na cela 4 da Cadeia Pública Federal, um cubículo de 6 m2 cuja única abertura é uma porta gradeada laranja, o ex-deputado Hildebrando Pascoal nem de longe lembra o homem acusado de comandar um grupo de extermínio no Estado.
Dez quilos mais magro, com olheiras profundas, Hildebrando passa seus dias lendo a Bíblia e reclamando do calor de quase 40 graus que assola Rio Branco. Sua cela é equipada com um ventilador, um rádio e uma TV pequena.
Os amigos que tinha na PM nunca foram visitá-lo. Só recebe a visita de familiares, como a mulher, que passa quatro horas na sua companhia aos domingos.
Hildebrando tem alternado estados de humor: ora está alegre, expansivo e falante, ora deprimido. Já foi encontrado às lágrimas, deitado sobre o piso de sua cela. Usa "por favor" sempre que dirige a palavra a um carcereiro.
Tem dois inimigos: um é a imprensa, que ele acusa de ter feito campanha para colocá-lo na cadeia, com a qual não fala; o outro é o governador Jorge Viana (PT). Acha que, se Viana não fosse governador, não estaria preso.
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