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08/02/2001 - 19h24

Piscinões só serão construídos se São Paulo ceder área, diz Thame

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SÍLVIA FREIRE
da Folha Online

O governo de São Paulo vai priorizar a construção de piscinões na bacia do Pirajussara nos municípios que cedam o terreno para a construção da obra. Segundo o secretário dos Recursos Hídricos de São Paulo, Antônio Carlos Mendes Thame, já foram construídos dois reservatórios em parceria com os municípios de Taboão da Serra e Embu e outros dois estão em projeto.

O município de São Paulo, que também é atingido com as enchentes do Pirajussara, na zona sul da cidade, ainda não cedeu nenhuma área para a construção os piscinões em parceria com o Estado. A prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, descartou hoje a compra de terrenos e disse que poderão se cedidas apenas áreas que já pertencem ao município.

Na segunda-feira passada (5), a prefeita esteve reunida com o governador em exercício de São Paulo, Geraldo Alckmin, para discutir parcerias entre as duas esferas de governo. A construção dos piscinões foi um dos temas abordados. No acordos, as prefeituras cedem o terreno e o governo constrói a obra.

Ontem, o governador em exercício anunciou que serão destinados recursos da ordem de R$ 35 milhões para a construção de cinco piscinões _reservatórios que represam água e reduzem riscos de enchente_ na bacia do Pirajussara em parceria com a Prefeitura Municipal de São Paulo.

A prefeitura está fazendo um levamentamento dos terrenos que pertençam ao município e que possam ser destinados à construção dos reservatórios de água e para os outros projetos em parceria com o Estado como a construção de conjuntos habitacionais e de Centros de Detenção Provisória (CDPs).

De acordo com Mendes Thame, são necessários 15 piscinões com capacidade de represar 1,7 milhão de metros cúbicos de água para conter as enchente do Pirajussara. Com os reservatório em projeto, a capacidade instalada sobe para 320 metros cúbicos.

"Vamos priorizar a construção de piscinões em municípios que tenham o combate às enchentes como prioridade política", disse Mendes Thame. "Acredito que a prefeitura de São Paulo vai acabar comprando os terrenos".
 

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