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09/02/2001
-
19h20
da Reuters
em Brasília
O candidato do PFL à presidência da Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira (PE), disse hoje que se perder a disputa vai deixar de exercer a liderança do partido na casa.
Inocêncio, que vem se declarando um candidato "independente", disse que não poderá continuar liderando o partido. Ele acredita que outros deputados do PFL também devem apresentar uma postura mais independente do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Inocêncio começou a se desentender com a base aliada do governo depois que o PSDB e o PMDB fecharam um acordo para eleger Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara e Jáder Barbalho (PMDB-PA) no Senado.
Na semana passada, o deputado chegou a se unir à oposição para derrubar uma das Medidas Provisórias (MPs) editadas por Cardoso no final do ano passado.
A queda da MP, que regulamentava o pagamento de salário dos servidores, deve causar um prejuízo anual da ordem de 4 bilhões de reais, segundo líderes do governo.
Nesta semana, porém, Inocêncio voltou a votar com o governo, auxiliando na aprovação de 24 MPs.
Durante uma entrevista coletiva hoje, Inocêncio disse ainda que havia conversado com o atual presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP) nesta manhã.
Ele disse que pediu a Temer para que intermediasse um acordo com o líder do PMDB na Câmara Geddel Vieira Lima (BA) para a troca de alguns cargos na mesa diretora.
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Inocêncio diz que deixará liderança do PFL se perder eleição
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Folha Imagem - 30.jan.2001 |
Inocêncio Onliveira, que pode deixar seu partido |
da Reuters
em Brasília
O candidato do PFL à presidência da Câmara dos Deputados, Inocêncio Oliveira (PE), disse hoje que se perder a disputa vai deixar de exercer a liderança do partido na casa.
Inocêncio, que vem se declarando um candidato "independente", disse que não poderá continuar liderando o partido. Ele acredita que outros deputados do PFL também devem apresentar uma postura mais independente do governo de Fernando Henrique Cardoso.
Inocêncio começou a se desentender com a base aliada do governo depois que o PSDB e o PMDB fecharam um acordo para eleger Aécio Neves (PSDB-MG) na Câmara e Jáder Barbalho (PMDB-PA) no Senado.
Na semana passada, o deputado chegou a se unir à oposição para derrubar uma das Medidas Provisórias (MPs) editadas por Cardoso no final do ano passado.
A queda da MP, que regulamentava o pagamento de salário dos servidores, deve causar um prejuízo anual da ordem de 4 bilhões de reais, segundo líderes do governo.
Nesta semana, porém, Inocêncio voltou a votar com o governo, auxiliando na aprovação de 24 MPs.
Durante uma entrevista coletiva hoje, Inocêncio disse ainda que havia conversado com o atual presidente da Câmara Michel Temer (PMDB-SP) nesta manhã.
Ele disse que pediu a Temer para que intermediasse um acordo com o líder do PMDB na Câmara Geddel Vieira Lima (BA) para a troca de alguns cargos na mesa diretora.
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