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10/02/2001
-
04h26
da Agência Folha, em Porto Alegre
A assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul declarou ontem que os valores gastos inicialmente pelo governo estadual com os dois dias reservados para o secretário José Hermeto Hoffmann se dedicar ao julgamento do ativista José Bové serão ressarcidos ao Estado, posteriormente, pela Confederação Camponesa da França.
Um compromisso para o ressarcimento foi assumido pela entidade. A cobertura dos gastos, cuja data não está definida, refere-se às despesas de transportes e às diárias referentes a dois dias de hospedagem de Hoffmann.
Inicialmente, o governo gaúcho havia dito que as passagens e as diárias de Hoffmann (o depoimento a favor de Bové ocorreu anteontem), seriam totalmente custeadas pela entidade. Apenas do dia 9 ao dia 17, na França e em Washington (Estados Unidos), os gastos seriam custeados pelo governo em definitivo.
De acordo com a assessoria, a viagem do secretário Hoffmann é oficial e se reveste de grande importância para os interesses comerciais do Rio Grande do Sul.
Convite
O convite da Confederação Camponesa da França para o depoimento foi feito por meio de um documento datado de 31 de janeiro, com cinco
parágrafos e escrito em francês.
Nesse mesmo dia, Bové deixou Porto Alegre, após ter participado do Fórum Social Mundial realizado naquela cidade. Na ocasião, Bové afirmou que a Polícia Federal do Brasil estava ""a serviço das multinacionais" que manipulam transgênicos -numa referência à sua participação na destruição de uma plantação transgênica da Monsanto no município de Não-Me-Toque.
Ele foi notificado pela Polícia Federal para deixar o país, mas obteve um habeas corpus da Justiça Federal permitindo sua permanência até o último dia 31.
José Bové é filiado à Confederação Camponesa da França, assim como os outros dois ativistas que são réus no processo de Montpellier.
(LG)
Governo gaúcho pagou viagem de petista
Gasto será ressarcido, diz RS
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A assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura do Rio Grande do Sul declarou ontem que os valores gastos inicialmente pelo governo estadual com os dois dias reservados para o secretário José Hermeto Hoffmann se dedicar ao julgamento do ativista José Bové serão ressarcidos ao Estado, posteriormente, pela Confederação Camponesa da França.
Um compromisso para o ressarcimento foi assumido pela entidade. A cobertura dos gastos, cuja data não está definida, refere-se às despesas de transportes e às diárias referentes a dois dias de hospedagem de Hoffmann.
Inicialmente, o governo gaúcho havia dito que as passagens e as diárias de Hoffmann (o depoimento a favor de Bové ocorreu anteontem), seriam totalmente custeadas pela entidade. Apenas do dia 9 ao dia 17, na França e em Washington (Estados Unidos), os gastos seriam custeados pelo governo em definitivo.
De acordo com a assessoria, a viagem do secretário Hoffmann é oficial e se reveste de grande importância para os interesses comerciais do Rio Grande do Sul.
Convite
O convite da Confederação Camponesa da França para o depoimento foi feito por meio de um documento datado de 31 de janeiro, com cinco
parágrafos e escrito em francês.
Nesse mesmo dia, Bové deixou Porto Alegre, após ter participado do Fórum Social Mundial realizado naquela cidade. Na ocasião, Bové afirmou que a Polícia Federal do Brasil estava ""a serviço das multinacionais" que manipulam transgênicos -numa referência à sua participação na destruição de uma plantação transgênica da Monsanto no município de Não-Me-Toque.
Ele foi notificado pela Polícia Federal para deixar o país, mas obteve um habeas corpus da Justiça Federal permitindo sua permanência até o último dia 31.
José Bové é filiado à Confederação Camponesa da França, assim como os outros dois ativistas que são réus no processo de Montpellier.
(LG)
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