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13/06/2000
-
04h02
da Folha de S.Paulo
A cúpula do PT dá como provável a vitória do deputado federal Arlindo Chinaglia sobre o deputado estadual Paulo Teixeira na disputa para ser o vice na chapa de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.
A Folha apurou que Chinaglia teria conseguido já o voto de 45% dos 770 delegados à convenção do PT marcada para domingo, que vai homologar a chapa.
Teixeira teria 20% dos delegados petistas, enquanto o restante ainda não deixou claro como vai votar no domingo.
O grupo interno Articulação (moderado), que detém cerca de 25% dos votos, também tende a apoiar Chinaglia.
Segundo a direção do PT, Chinaglia é o mais indicado porque tende a "unificar melhor" o partido. O deputado federal, ex-expoente da esquerda do partido, hoje tem posições mais moderadas e transita bem no tumultuado rol de facções petistas. Já Teixeira se posiciona mais à esquerda.
A cúpula do PT espera também que não haja necessidade de a convenção decidir, no voto, quem será o vice. A aposta é que, até domingo, Teixeira retire sua candidatura em favor de Chinaglia. Ontem, ele negou essa possibilidade: "Quero ir à convenção", disse.
Passeata gay
Marta vai participar de uma grande passeata em defesa de direitos de homossexuais, no próximo dia 25 de junho. A Parada do Orgulho Gay acontece há quatro anos em São Paulo, sempre com a presença de Marta.
Este ano, de acordo com os organizadores, a intenção é levar 100 mil pessoas.
A participação de Marta na passeata, confirmada ontem por assessores dela, não será um caso único de engajamento em eventos ligados à causa gay neste ano.
No dia 20, por exemplo, ela será homenageada por homossexuais na Câmara Municipal.
Quando era deputada federal (1995-98), Marta elaborou um projeto de lei que prevê a casais homossexuais os mesmos direitos dados a heterossexuais.
A decisão de Marta de participar de eventos homossexuais é respaldada por pesquisas internas do PT. Segundo levantamentos em poder do partido, a rejeição de Marta é pequena _menos de 15%_ e não é "alimentada" pelo fato de abraçar causas polêmicas.
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PT aposta em Chinaglia para ser o vice de Marta
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A cúpula do PT dá como provável a vitória do deputado federal Arlindo Chinaglia sobre o deputado estadual Paulo Teixeira na disputa para ser o vice na chapa de Marta Suplicy à Prefeitura de São Paulo.
A Folha apurou que Chinaglia teria conseguido já o voto de 45% dos 770 delegados à convenção do PT marcada para domingo, que vai homologar a chapa.
Teixeira teria 20% dos delegados petistas, enquanto o restante ainda não deixou claro como vai votar no domingo.
O grupo interno Articulação (moderado), que detém cerca de 25% dos votos, também tende a apoiar Chinaglia.
Segundo a direção do PT, Chinaglia é o mais indicado porque tende a "unificar melhor" o partido. O deputado federal, ex-expoente da esquerda do partido, hoje tem posições mais moderadas e transita bem no tumultuado rol de facções petistas. Já Teixeira se posiciona mais à esquerda.
A cúpula do PT espera também que não haja necessidade de a convenção decidir, no voto, quem será o vice. A aposta é que, até domingo, Teixeira retire sua candidatura em favor de Chinaglia. Ontem, ele negou essa possibilidade: "Quero ir à convenção", disse.
Passeata gay
Marta vai participar de uma grande passeata em defesa de direitos de homossexuais, no próximo dia 25 de junho. A Parada do Orgulho Gay acontece há quatro anos em São Paulo, sempre com a presença de Marta.
Este ano, de acordo com os organizadores, a intenção é levar 100 mil pessoas.
A participação de Marta na passeata, confirmada ontem por assessores dela, não será um caso único de engajamento em eventos ligados à causa gay neste ano.
No dia 20, por exemplo, ela será homenageada por homossexuais na Câmara Municipal.
Quando era deputada federal (1995-98), Marta elaborou um projeto de lei que prevê a casais homossexuais os mesmos direitos dados a heterossexuais.
A decisão de Marta de participar de eventos homossexuais é respaldada por pesquisas internas do PT. Segundo levantamentos em poder do partido, a rejeição de Marta é pequena _menos de 15%_ e não é "alimentada" pelo fato de abraçar causas polêmicas.
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