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03/03/2001
-
03h51
MAURÍCIO SIMIONATO, da Folha Campinas
O foneticista Ricardo Molina Figueiredo confirmou ontem que é mesmo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) uma das vozes gravadas durante a reunião com o seu assessor Fernando César Mesquita e os procuradores da República Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
O perito foi demitido da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no
último dia 22.
Molina confirma a versão do procurador Luiz Francisco de Souza, que afirmou que o senador ACM indica uma forma de chegar ao presidente Fernando Henrique Cardoso por meio de quebra de sigilos telefônicos.
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o presidente do
Senado, Jader Barbalho (PMDB), pediram ontem cópia do laudo do perito que pode complicar a situação de ACM.
"Tudo indica que a voz é mesmo do senador Antonio Carlos Magalhães", disse o perito.
A fita microcassete, que será transcrita pelo perito, tem cerca de 62 minutos de conversação.
A confirmação do teor da fita contradiz as declarações de ACM posteriores à divulgação da gravação. O senador havia afirmado não ter citado o governo FHC na reunião com os procuradores.
O perito informou que não confirma os trechos publicados pela edição mais recente da revista "IstoÉ". "Ainda não transcrevi nada da fita. À primeira vista há evidências de que a fita não se trata de uma fraude. O que foi transcrito pela "IstoÉ" até agora é de sua responsabilidade", disse Molina.
O perito tem afirmado que sua demissão foi uma represália à possibilidade de ele analisar a fita e vir a comprometer o governo federal. A Unicamp nega.
Ele deve concluir a transcrição completa da fita em uma semana. "A fita estava inaudível, mas tem plenas condições de ser transcrita", declarou Molina.
A fita, até então considerada inaudível, é a uma das três gravações realizadas durante a reunião entre ACM e os procuradores.
As outras duas gravações, que estavam em melhores condições de audição, foram supostamente destruídas pelos procuradores.
As duas fitas que teriam sido destruídas foram gravadas pelo procurador Luiz Francisco de Souza, que carregava dois microgravadores no bolso do paletó durante a reunião.
A terceira, considerada inaudível até ontem, foi gravada na sala do próprio Luiz Francisco, separada apenas por uma divisória de madeira do gabinete da procuradora Eliana Torelly, onde ocorreu a conversa com o senador.
O perito Ricardo Molina Figueiredo recebeu anteontem à noite a terceira fita da revista ""IstoÉ" com pedido para elaborar um laudo.
No entanto Molina recebeu uma ligação do procurador Luiz Francisco ontem à tarde solicitando para que o laudo da fita seja entregue diretamente ao procurador Geraldo Brindeiro.
O perito digitalizou a fita em um computador e disse que a análise será feita palavra por palavra.
Perito confirma que voz é de senador da BA
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O foneticista Ricardo Molina Figueiredo confirmou ontem que é mesmo do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) uma das vozes gravadas durante a reunião com o seu assessor Fernando César Mesquita e os procuradores da República Luiz Francisco de Souza, Guilherme Schelb e Eliana Torelly.
O perito foi demitido da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) no
último dia 22.
Molina confirma a versão do procurador Luiz Francisco de Souza, que afirmou que o senador ACM indica uma forma de chegar ao presidente Fernando Henrique Cardoso por meio de quebra de sigilos telefônicos.
O procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, e o presidente do
Senado, Jader Barbalho (PMDB), pediram ontem cópia do laudo do perito que pode complicar a situação de ACM.
"Tudo indica que a voz é mesmo do senador Antonio Carlos Magalhães", disse o perito.
A fita microcassete, que será transcrita pelo perito, tem cerca de 62 minutos de conversação.
A confirmação do teor da fita contradiz as declarações de ACM posteriores à divulgação da gravação. O senador havia afirmado não ter citado o governo FHC na reunião com os procuradores.
O perito informou que não confirma os trechos publicados pela edição mais recente da revista "IstoÉ". "Ainda não transcrevi nada da fita. À primeira vista há evidências de que a fita não se trata de uma fraude. O que foi transcrito pela "IstoÉ" até agora é de sua responsabilidade", disse Molina.
O perito tem afirmado que sua demissão foi uma represália à possibilidade de ele analisar a fita e vir a comprometer o governo federal. A Unicamp nega.
Ele deve concluir a transcrição completa da fita em uma semana. "A fita estava inaudível, mas tem plenas condições de ser transcrita", declarou Molina.
A fita, até então considerada inaudível, é a uma das três gravações realizadas durante a reunião entre ACM e os procuradores.
As outras duas gravações, que estavam em melhores condições de audição, foram supostamente destruídas pelos procuradores.
As duas fitas que teriam sido destruídas foram gravadas pelo procurador Luiz Francisco de Souza, que carregava dois microgravadores no bolso do paletó durante a reunião.
A terceira, considerada inaudível até ontem, foi gravada na sala do próprio Luiz Francisco, separada apenas por uma divisória de madeira do gabinete da procuradora Eliana Torelly, onde ocorreu a conversa com o senador.
O perito Ricardo Molina Figueiredo recebeu anteontem à noite a terceira fita da revista ""IstoÉ" com pedido para elaborar um laudo.
No entanto Molina recebeu uma ligação do procurador Luiz Francisco ontem à tarde solicitando para que o laudo da fita seja entregue diretamente ao procurador Geraldo Brindeiro.
O perito digitalizou a fita em um computador e disse que a análise será feita palavra por palavra.
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