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13/06/2000
-
17h28
da Agência Folha
O ex-vereador e comerciante Amaraldo Pascoal, primo do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, foi condenado na noite de segunda-feira (12) a 11 anos e 4 meses de prisão pela tentativa de assassinato do ex-secretário de Finanças de Rio Branco (AC) Walterlúcio Bessa Campelo, em maio de 1997.
Foram também condenados o ex-policiais militares Eudes Salviano de Lima (4 anos e 5 meses) e o pistoleiro Raimundo Alves de Oliveira (13 anos), conhecido como Raimundinho, que fariam parte do suposto grupo de extermínio liderado por Hildebrando.
O atentado aconteceu na região central de Rio Branco, a 300 metros de uma delegacia. Campelo, secretário à época, saía da prefeitura quando uma motocicleta emparelhou com o seu carro. Um dos ocupantes, o ex-PM Lima, atirou contra o secretário. A bala entrou abaixo da orelha esquerda, atravessou o rosto e saiu abaixo do olho direito.
Amaraldo foi condenado sob acusação de ser o mandante da tentativa de homicídio qualificado. Lima, que confessou ser o autor do disparo, afirmou ter sido contratado pelo ex-vereador por meio de Raimundinho, que guiava a motocicleta. O ex-PM foi beneficiado pela regressão de pena por haver colaborado com a Justiça.
O julgamento começou às 8h45 e se estendeu por todo o dia. Por volta das 23h (1h, horário de Brasília), o juiz Marco Antônio Nunes Barbosa, da Vara do Tribunal do Júri, proferiu as sentenças.
Os advogados de Amaraldo e Oliveira, Antônio Urcesino e Jair de Medeiros, respectivamente, afirmaram que vão recorrer das sentenças, dizendo que o julgamento de seus clientes foi "político".
O ex-secretário se diz satisfeito. "Estou com a alma mais tranquila", disse. "No meu entendimento, o resultado do julgamento entra para história da Justiça no Acre por dois motivos: pelo fato de um réu (Lima) ter sido beneficiado pela redução da sua pena, pois a sua colaboração ajudou a desvendar o crime, e pela condenação de um ex-político e pessoa influente no Acre."
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Primo de Hildebrando é condenado a 11 anos de prisão
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da Agência Folha
O ex-vereador e comerciante Amaraldo Pascoal, primo do ex-deputado federal Hildebrando Pascoal, foi condenado na noite de segunda-feira (12) a 11 anos e 4 meses de prisão pela tentativa de assassinato do ex-secretário de Finanças de Rio Branco (AC) Walterlúcio Bessa Campelo, em maio de 1997.
Foram também condenados o ex-policiais militares Eudes Salviano de Lima (4 anos e 5 meses) e o pistoleiro Raimundo Alves de Oliveira (13 anos), conhecido como Raimundinho, que fariam parte do suposto grupo de extermínio liderado por Hildebrando.
O atentado aconteceu na região central de Rio Branco, a 300 metros de uma delegacia. Campelo, secretário à época, saía da prefeitura quando uma motocicleta emparelhou com o seu carro. Um dos ocupantes, o ex-PM Lima, atirou contra o secretário. A bala entrou abaixo da orelha esquerda, atravessou o rosto e saiu abaixo do olho direito.
Amaraldo foi condenado sob acusação de ser o mandante da tentativa de homicídio qualificado. Lima, que confessou ser o autor do disparo, afirmou ter sido contratado pelo ex-vereador por meio de Raimundinho, que guiava a motocicleta. O ex-PM foi beneficiado pela regressão de pena por haver colaborado com a Justiça.
O julgamento começou às 8h45 e se estendeu por todo o dia. Por volta das 23h (1h, horário de Brasília), o juiz Marco Antônio Nunes Barbosa, da Vara do Tribunal do Júri, proferiu as sentenças.
Os advogados de Amaraldo e Oliveira, Antônio Urcesino e Jair de Medeiros, respectivamente, afirmaram que vão recorrer das sentenças, dizendo que o julgamento de seus clientes foi "político".
O ex-secretário se diz satisfeito. "Estou com a alma mais tranquila", disse. "No meu entendimento, o resultado do julgamento entra para história da Justiça no Acre por dois motivos: pelo fato de um réu (Lima) ter sido beneficiado pela redução da sua pena, pois a sua colaboração ajudou a desvendar o crime, e pela condenação de um ex-político e pessoa influente no Acre."
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