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13/06/2000
-
19h12
da Reuters
em Brasília
O Paraguai vai solicitar a extradição do general golpista Lino Oviedo com base em um processo de assassinato, numa tentativa de driblar a tradição brasileira de conceder asilo a exilados dos países vizinhos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (13) pelo embaixador paraguaio em Brasília, Carlos Alberto González.
"Oviedo está sendo processado e acusado de ser o autor moral do assassinato do vice-presidente Luis María Argaña e de oito jovens manifestantes. Não se trata de um perseguido político", disse González à "Reuters". O advogado afirmou estar esperando que o pedido de extradição seja encaminhado pela Justiça do Paraguai. Ele não deu prazo, mas espera que isso ocorra "o quanto antes possível".
A versão do embaixador coincide com a do advogado brasileiro Wanderley Rebelo, especialista em casos de asilo, que garantiu que as acusações de assassinato são as que podem dar sustento ao pedido de extradição de Oviedo.
Os advogados de Oviedo pediram nesta terça-feira sua transferência para outra cela. Esperava-se que eles pedissem um habeas corpus. O general paraguaio divide uma cela com outros dois presos na sede da Polícia Federal. Os advogados pediram a transferência para uma cela individual no Corpo de Bombeiros, ou na Polícia Militar.
Oviedo foi condenado a 10 anos de prisão no Paraguai por ter liderado uma tentativa frustrada de golpe de estado em 1996 contra o presidente Juan Carlos Wasmosy. O general foi detido no domingo em Foz de Iguaçu e foi levado para Brasília.
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Paraguai acusa Oviedo de assassinato para driblar Brasil
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em Brasília
O Paraguai vai solicitar a extradição do general golpista Lino Oviedo com base em um processo de assassinato, numa tentativa de driblar a tradição brasileira de conceder asilo a exilados dos países vizinhos. O anúncio foi feito nesta terça-feira (13) pelo embaixador paraguaio em Brasília, Carlos Alberto González.
"Oviedo está sendo processado e acusado de ser o autor moral do assassinato do vice-presidente Luis María Argaña e de oito jovens manifestantes. Não se trata de um perseguido político", disse González à "Reuters". O advogado afirmou estar esperando que o pedido de extradição seja encaminhado pela Justiça do Paraguai. Ele não deu prazo, mas espera que isso ocorra "o quanto antes possível".
A versão do embaixador coincide com a do advogado brasileiro Wanderley Rebelo, especialista em casos de asilo, que garantiu que as acusações de assassinato são as que podem dar sustento ao pedido de extradição de Oviedo.
Os advogados de Oviedo pediram nesta terça-feira sua transferência para outra cela. Esperava-se que eles pedissem um habeas corpus. O general paraguaio divide uma cela com outros dois presos na sede da Polícia Federal. Os advogados pediram a transferência para uma cela individual no Corpo de Bombeiros, ou na Polícia Militar.
Oviedo foi condenado a 10 anos de prisão no Paraguai por ter liderado uma tentativa frustrada de golpe de estado em 1996 contra o presidente Juan Carlos Wasmosy. O general foi detido no domingo em Foz de Iguaçu e foi levado para Brasília.
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