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16/03/2001
-
20h30
SÍLVIA FREIRE
da Folha Online
O senador cassado Luiz Estevão, libertado no início desta noite da prisão preventiva decretada na terça-feira (13) pelo TRF (Tribunal Regional Federal), criticou a Justiça e afirmou que a desembargadora Suzana Camargo, da 5ª Turma do TRF, deu o seu voto a favor de sua detenção "sem consultar o processo".
"Nenhuma das testemunhas arroladas no processo fez com qualquer ligação minha com a construção do fórum do TRT." O processo corre sob sigilo e apenas a Justiça e o Ministério Público têm acesso às informações.
Estevão ficou preso três dias na Casa de Custódia da Polícia Federal, em Higienópolis, região central de São Paulo. A prisão preventiva foi decretada tendo como base o processo no qual Estevão é acusado de ligação no esquema de desvio de R$ 169 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo (TRT).
Hoje, no início da tarde, o ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), concedeu habeas corpus a Estevão.
Indenização
Estevão afirmou que pretende pedir uma indenização ao Estado "pelos prejuízos morais e financeiros" que estaria tendo com as acusações.
O senador cassado afirmou que pretende voltar a Brasília, ainda nesta noite, para encontrar os filhos e os pais. Sua mulher, Cleucy Oliveira, o acompanhou na saída da Casa de Custódia.
Permanecem presos na PF os empreiteiros Fabio Monteiro de Barros e José Eduardo Ferraz, donos da Incal, construtora responsável pelas obras do TRT-SP, e o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto _detido desde o início do ano. Todos são acusados pela Justiça de participar do esquema de desvio de dinheiro público durante a construção do Fórum Trabalhista.
"Não me encontrei em nenhum momento com o juiz Nicolau. Também foi uma fantasia a briga que afirmaram que tive com José Eduardo Ferraz", afirmou Estevão.
Leia mais sobre o caso TRT-SP
Estevão quer indenização do Estado por "prejuízo moral e financeiro"
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da Folha Online
O senador cassado Luiz Estevão, libertado no início desta noite da prisão preventiva decretada na terça-feira (13) pelo TRF (Tribunal Regional Federal), criticou a Justiça e afirmou que a desembargadora Suzana Camargo, da 5ª Turma do TRF, deu o seu voto a favor de sua detenção "sem consultar o processo".
"Nenhuma das testemunhas arroladas no processo fez com qualquer ligação minha com a construção do fórum do TRT." O processo corre sob sigilo e apenas a Justiça e o Ministério Público têm acesso às informações.
Estevão ficou preso três dias na Casa de Custódia da Polícia Federal, em Higienópolis, região central de São Paulo. A prisão preventiva foi decretada tendo como base o processo no qual Estevão é acusado de ligação no esquema de desvio de R$ 169 milhões da construção do Fórum Trabalhista de São Paulo (TRT).
Hoje, no início da tarde, o ministro Fernando Gonçalves, do STJ (Superior Tribunal de Justiça), concedeu habeas corpus a Estevão.
Indenização
Estevão afirmou que pretende pedir uma indenização ao Estado "pelos prejuízos morais e financeiros" que estaria tendo com as acusações.
O senador cassado afirmou que pretende voltar a Brasília, ainda nesta noite, para encontrar os filhos e os pais. Sua mulher, Cleucy Oliveira, o acompanhou na saída da Casa de Custódia.
Permanecem presos na PF os empreiteiros Fabio Monteiro de Barros e José Eduardo Ferraz, donos da Incal, construtora responsável pelas obras do TRT-SP, e o ex-juiz Nicolau dos Santos Neto _detido desde o início do ano. Todos são acusados pela Justiça de participar do esquema de desvio de dinheiro público durante a construção do Fórum Trabalhista.
"Não me encontrei em nenhum momento com o juiz Nicolau. Também foi uma fantasia a briga que afirmaram que tive com José Eduardo Ferraz", afirmou Estevão.
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