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23/03/2001
-
19h14
EDUARDO SCOLESE
da Agência Folha
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), avalia como "desleal e chantagista" a tentativa de membros da base aliada de abrir uma CPI no Congresso para apurar denúncias de corrupção do governo federal.
Para Viana, os partidos de oposição ao governo estão apenas cumprindo a obrigação de pelo menos tentar esclarecer as denúncias de corrupção feitas pela própria base do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo ele, "alguns políticos aliados passaram dos limites". Questionado se votaria a favor ou contra a abertura da CPI, o governador acreano disse que não falaria nada a respeito, apesar de ser do PT, partido que apóia a instalação da comissão. "Não sou deputado nem senador pra dizer se sou a favor ou contra a comissão."
"Enquanto permanecer a indecisão sobre a abertura ou não de uma comissão parlamentar para apurar uma série de denúncias, os Estados da região Norte do país continuarão a não receber as verbas federais. Nós (os governos nortistas) continuamos a ser os primeiros a sofrer os reflexos dos abalos de Brasília."
Segundo Viana, o governo federal utiliza a crise política como desculpa para segurar verbas que já deveriam ter sido repassadas ao Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.
Ao lado dos governadores Amazonino Mendes (PPB-AM), Neudo Campos (PPB-RR) e José Bianco (PFL-RR), Viana participou ontem, em Boa Vista (RR), de reunião com conselheiros da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
Já um governador pró-Planalto do Nordeste, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse que, "como todo brasileiro, está preocupado com essa crise. Já era tempo de se ter o Congresso voltado para outras questões mais positivas, que viessem a discutir os problemas mais graves vividos pelo país. Não sou favorável a essa CPI, ela não é oportuna, não vai servir ao país".
CPI é "chantagista e desleal", afirma governador do Acre
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da Agência Folha
O governador do Acre, Jorge Viana (PT), avalia como "desleal e chantagista" a tentativa de membros da base aliada de abrir uma CPI no Congresso para apurar denúncias de corrupção do governo federal.
Para Viana, os partidos de oposição ao governo estão apenas cumprindo a obrigação de pelo menos tentar esclarecer as denúncias de corrupção feitas pela própria base do presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo ele, "alguns políticos aliados passaram dos limites". Questionado se votaria a favor ou contra a abertura da CPI, o governador acreano disse que não falaria nada a respeito, apesar de ser do PT, partido que apóia a instalação da comissão. "Não sou deputado nem senador pra dizer se sou a favor ou contra a comissão."
"Enquanto permanecer a indecisão sobre a abertura ou não de uma comissão parlamentar para apurar uma série de denúncias, os Estados da região Norte do país continuarão a não receber as verbas federais. Nós (os governos nortistas) continuamos a ser os primeiros a sofrer os reflexos dos abalos de Brasília."
Segundo Viana, o governo federal utiliza a crise política como desculpa para segurar verbas que já deveriam ter sido repassadas ao Acre, Amazonas, Roraima e Rondônia.
Ao lado dos governadores Amazonino Mendes (PPB-AM), Neudo Campos (PPB-RR) e José Bianco (PFL-RR), Viana participou ontem, em Boa Vista (RR), de reunião com conselheiros da Suframa (Superintendência da Zona Franca de Manaus).
Já um governador pró-Planalto do Nordeste, Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), disse que, "como todo brasileiro, está preocupado com essa crise. Já era tempo de se ter o Congresso voltado para outras questões mais positivas, que viessem a discutir os problemas mais graves vividos pelo país. Não sou favorável a essa CPI, ela não é oportuna, não vai servir ao país".
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