Publicidade
Publicidade
26/03/2001
-
07h59
da Folha de S.Paulo
O presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Walter Feldman (PSDB), disse à Folha ser favorável à obrigação de que os deputados estaduais prestem contas da verba de gabinete que recebem.
Em 1º de julho de 1997, foi aprovada a resolução nº 783, que criou uma verba mensal de 1.250 Ufesps (hoje, R$ 12.287,50) para cada gabinete. Os deputados não têm a obrigação de prestar contas.
A resolução também transferiu a responsabilidade pela manutenção e conservação dos automóveis da Casa para os deputados e acabou com várias cotas de serviços às quais eles tinham direito.
Na edição de 15 de janeiro, a Folha informou que a verba é usada também para gastos assistencialistas e ajuda a custear cadeiras de rodas, presentes de final de ano, passagens de ônibus, ações de despejo e até contas de luz.
Feldman disse que a verba de gabinete foi criada pela resolução e que ela não prevê a prestação de contas do dinheiro público. "Se há desvios, eles terão de ser corrigidos. Acho correto que haja prestação de contas, que o ente público sempre precisa fazer. Nós podemos aprimorar a legislação a respeito", afirma Feldman.
Ele ressalta que "as condições de trabalho na Assembléia são muito inadequadas" e diz que é preciso fazer reformas na Casa. Feldman, que tomou posse em 15 de março, pediu prazo de três meses para aperfeiçoar a legislação sobre a verba de gabinete. "Ainda não consegui tempo para tratar dessas questões."
Feldman quer prestação de contas de deputados estaduais
Publicidade
O presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, deputado Walter Feldman (PSDB), disse à Folha ser favorável à obrigação de que os deputados estaduais prestem contas da verba de gabinete que recebem.
Em 1º de julho de 1997, foi aprovada a resolução nº 783, que criou uma verba mensal de 1.250 Ufesps (hoje, R$ 12.287,50) para cada gabinete. Os deputados não têm a obrigação de prestar contas.
A resolução também transferiu a responsabilidade pela manutenção e conservação dos automóveis da Casa para os deputados e acabou com várias cotas de serviços às quais eles tinham direito.
Na edição de 15 de janeiro, a Folha informou que a verba é usada também para gastos assistencialistas e ajuda a custear cadeiras de rodas, presentes de final de ano, passagens de ônibus, ações de despejo e até contas de luz.
Feldman disse que a verba de gabinete foi criada pela resolução e que ela não prevê a prestação de contas do dinheiro público. "Se há desvios, eles terão de ser corrigidos. Acho correto que haja prestação de contas, que o ente público sempre precisa fazer. Nós podemos aprimorar a legislação a respeito", afirma Feldman.
Ele ressalta que "as condições de trabalho na Assembléia são muito inadequadas" e diz que é preciso fazer reformas na Casa. Feldman, que tomou posse em 15 de março, pediu prazo de três meses para aperfeiçoar a legislação sobre a verba de gabinete. "Ainda não consegui tempo para tratar dessas questões."
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice