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29/03/2001
-
13h42
da Folha Online
O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou hoje que não pretende prestar depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, a não ser por escrito.
Segundo ACM, os dados colhidos até o momento são suficientes para comprovar a inexistência de fraudes no painel eletrônico de votação, sob o seu mandato de presidente da Casa.
"Existem provas cabais de que não cometi nenhuma fraude e que nunca falei dispor de lista dos votos dos senadores (na sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão)", disse o senador.
Em depoimento colhido pelo conselho ontem, os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly teriam confirmado a versão de que ACM falou ter em mãos a suposta lista.
O relatório sobre o painel eletrônico elaborado por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas), entregue ao conselho nesta semana, demonstrou que existem 18 maneiras de se conhecer e alterar o voto de senadores.
O senador baiano afirmou que suas declarações sobre como votaram os senadores na sessão são suposições pessoais. "Achar que alguém votou neste ou naquele é um direito que tenho, pois estamos em uma democracia", disse ele.
De acordo com ACM, alguns deputados lhe asseguraram que vão assinar, ainda esta semana, o requerimento para a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Corrupção.
Ontem a bancada do PMDB na Casa decidiu não apoiar o pedido de CPI e enfraqueceu, assim, a movimentação pela instalação da comissão. Segundo o senador José Eduardo Dutra (PT-SE), existem 25 assinaturas de senadores (são necessárias 27), seis delas de membros do PMDB. Entre eles, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PA).
Como o requerimento é para criar uma CPI mista, também são necessárias 171 assinaturas na Câmara dos Deputados. Segundo a oposição, que encabeça a coleta de assinaturas, há 151 assinaturas na Câmara.
As informações são da Agência Senado.
Leia mais sobre a crise no governo
Depoimento de ACM ao Conselho de Ética do Senado será por escrito
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O senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) afirmou hoje que não pretende prestar depoimento ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, a não ser por escrito.
Segundo ACM, os dados colhidos até o momento são suficientes para comprovar a inexistência de fraudes no painel eletrônico de votação, sob o seu mandato de presidente da Casa.
"Existem provas cabais de que não cometi nenhuma fraude e que nunca falei dispor de lista dos votos dos senadores (na sessão que cassou o mandato de Luiz Estevão)", disse o senador.
Em depoimento colhido pelo conselho ontem, os procuradores Guilherme Schelb e Eliana Torelly teriam confirmado a versão de que ACM falou ter em mãos a suposta lista.
O relatório sobre o painel eletrônico elaborado por técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas), entregue ao conselho nesta semana, demonstrou que existem 18 maneiras de se conhecer e alterar o voto de senadores.
O senador baiano afirmou que suas declarações sobre como votaram os senadores na sessão são suposições pessoais. "Achar que alguém votou neste ou naquele é um direito que tenho, pois estamos em uma democracia", disse ele.
De acordo com ACM, alguns deputados lhe asseguraram que vão assinar, ainda esta semana, o requerimento para a instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Corrupção.
Ontem a bancada do PMDB na Casa decidiu não apoiar o pedido de CPI e enfraqueceu, assim, a movimentação pela instalação da comissão. Segundo o senador José Eduardo Dutra (PT-SE), existem 25 assinaturas de senadores (são necessárias 27), seis delas de membros do PMDB. Entre eles, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PA).
Como o requerimento é para criar uma CPI mista, também são necessárias 171 assinaturas na Câmara dos Deputados. Segundo a oposição, que encabeça a coleta de assinaturas, há 151 assinaturas na Câmara.
As informações são da Agência Senado.
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