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02/04/2001 - 19h28

Veja o perfil de Anadyr Rodrigues, nova corregedora anticorrupção

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da Folha de S.Paulo

Anadyr de Mendonça Rodrigues, 66, formou-se em direito em 1958 pela Faculdade de Direito da USP (Universidade de São Paulo). Antes de ingressar no Ministério Público Federal, atuou como advogada e como assessora do governo do Distrito Federal e do Senado.

A nova corregedora anticorrupção deixou o Ministério Público Federal para se tornar advogada da União. Ela ocupava o cargo de coordenadora de projetos vinculados à AGU (Advocacia Geral da União).


Alan Marques/Folha Imagem
FHC e a corregedora Anadyr de Mendonça Rodrigues
A aposentadoria da função de subprocuradora-geral da República foi requerida depois que a instituição rejeitou seu pedido de licença para trabalhar na AGU. Ela é muito amiga do advogado-geral, Gilmar Mendes, responsável por sua indicação para o posto.

O desempenho de Anadyr na função de subprocuradora-geral da República até o ano passado e a sua ligação com a AGU indicam que ela deverá atuar como advogada do governo e não como fiscal da corrupção na sua nova missão, de corregedora-geral da União.

No Ministério Público Federal desde 1972 _passou no primeiro concurso para o cargo de procurador da República_, ela nunca atuou diretamente na área de combate à corrupção e é vista pelos colegas da instituição como uma pessoa extremamente discreta e séria.

O nome dela foi cogitado pelo Palácio do Planalto para o cargo de procuradora-geral da República há dois anos, quando o Geraldo Brindeiro foi reconduzido para o terceiro mandato.

Durante mais de dez anos, a sua principal tarefa foi emitir pareceres ao STF (Supremo Tribunal Federal) sobre questões ligadas à Constituição, particularmente às áreas tributária e administrativa.

Ela foi responsável, por exemplo, por parecer recomendando ao Supremo que rejeitasse pedidos de intervenção federal em São Paulo por falta de pagamento de precatórios (dívidas com pagamento ordenado pela Justiça).

A nova corregedora-geral da União foi a primeira mulher a assumir, interinamente, a AGU durante viagem ao exterior de Gilmar Mendes. Nesse período, Anadyr foi responsável por apresentar ao STF o pedido de extinção de duas ações diretas de inconstitucionalidade contra o governo questionando a edição da chamada medida provisória dos procuradores _que procurava limitar o poder de ação do Ministério Público.

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