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04/04/2001
-
16h20
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
Um grupo de deputados paraguaios está hoje em Brasília estabelecendo contatos com parlamentares brasileiros sobre o caso do BMW roubado no Brasil e encontrado em poder do presidente do país, Luis González Macchi. Os parlamentares são do partido de oposição ao governo.
Os três deputados pediram que o Parlamento brasileiro interceda junto ao governo federal para retirar Macchi da presidência temporária do Mercosul.
"É inadmissível que uma pessoa acusada de 13 crimes ocupe cargo público", afirmou deputado Luis Delfino, do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), do partido do vice-presidente paraguaio, Julio Cesar Franco.
Entre os crimes atribuídos ao presidente Macchi estão contrabando, sonegação de impostos, adulteração de documentos, lavagem de dinheiro e receptação de veículo roubado. Os deputados querem abrir um processo de impeachment do presidente no Legislativo paraguaio.
Os três parlamentares se encontraram há pouco com o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), com o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Hélio Costa (PMDB-MG) e com o líder do PT, Walter Pinheiro (BA).
Segundo as investigações do promotor Alejandro Nissen, do Ministério Público do Paraguai, o luxuoso BMW cinza, modelo 528i 1999, adquirido pelo gabinete de Macchi por US$ 81 mil, teria sido roubado em Porto Alegre (RS). Nissen começou a investigar o carro em maio do ano passado.
Uma outra versão, no entanto, foi dada a Nissen. Um advogado teria apresentado documentos extra-oficiais de que o carro pertenceria à BMW da Alemanha e que fora levado para uma exposição na Argentina.
Paraguaios discutem na Câmara uso de BMW roubado por presidente
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da Folha Online, em Brasília
Um grupo de deputados paraguaios está hoje em Brasília estabelecendo contatos com parlamentares brasileiros sobre o caso do BMW roubado no Brasil e encontrado em poder do presidente do país, Luis González Macchi. Os parlamentares são do partido de oposição ao governo.
Os três deputados pediram que o Parlamento brasileiro interceda junto ao governo federal para retirar Macchi da presidência temporária do Mercosul.
"É inadmissível que uma pessoa acusada de 13 crimes ocupe cargo público", afirmou deputado Luis Delfino, do PLRA (Partido Liberal Radical Autêntico), do partido do vice-presidente paraguaio, Julio Cesar Franco.
Entre os crimes atribuídos ao presidente Macchi estão contrabando, sonegação de impostos, adulteração de documentos, lavagem de dinheiro e receptação de veículo roubado. Os deputados querem abrir um processo de impeachment do presidente no Legislativo paraguaio.
Os três parlamentares se encontraram há pouco com o presidente da Câmara, Aécio Neves (PSDB-MG), com o presidente da Comissão de Relações Exteriores, Hélio Costa (PMDB-MG) e com o líder do PT, Walter Pinheiro (BA).
Segundo as investigações do promotor Alejandro Nissen, do Ministério Público do Paraguai, o luxuoso BMW cinza, modelo 528i 1999, adquirido pelo gabinete de Macchi por US$ 81 mil, teria sido roubado em Porto Alegre (RS). Nissen começou a investigar o carro em maio do ano passado.
Uma outra versão, no entanto, foi dada a Nissen. Um advogado teria apresentado documentos extra-oficiais de que o carro pertenceria à BMW da Alemanha e que fora levado para uma exposição na Argentina.
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