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15/06/2000
-
04h23
PATRICIA ZORZAN, da Folha de S.Paulo
Francisco Rossi é hoje o mais forte candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Paulo Maluf, do PPB, à sucessão paulistana. Filiado ao partido desde setembro do ano passado, o candidato derrotado ao governo do Estado em 98 deverá receber o convite até o final desta semana.
Segundo a Folha apurou, Rossi tem dito a interlocutores que, apesar de sua vocação para o Executivo, poderia vir a considerar essa possibilidade.
Ex-prefeito de Osasco, Rossi chegou a liderar a campanha para o governo estadual em 98, à frente do próprio Maluf. Derrotado, aliou-se ao ex-prefeito mesmo depois de tê-lo criticado duramente durante o horário eleitoral gratuito. Na ocasião, desligou-se do PDT afirmando ''se curvar à decisão do povo de São Paulo''.
Os malufistas estão divididos quanto à possibilidade de Rossi aceitar o convite. Enquanto alguns avaliam que, acostumado a cabeças de chapa, ele jamais concordaria em ser vice, outros apostam que a garantia de uma secretaria ou de algumas indicações em um eventual governo poderia convencê-lo a colaborar.
Além do ex-pedetista, também são cogitados para o cargo os deputados federais pepebistas Cunha Bueno e Wagner Salustiano, este último ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.
Na rodada de entrevistas com pré-candidatos realizada pela Rede Bandeirantes na segunda-feira, Salustiano chegou a consultar o publicitário Nelson Biondi, encarregado do marketing malufista, sobre suas chances na disputa pela indicação, afirmando que isso garantiria a Maluf o apoio da igreja na eleição.
O coordenador político da Universal, deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), nega. ''Já nos decidimos pelo Marcos Cintra (PL). Se ele desistir da candidatura, ouviremos o PL, e a tendência é que sigamos junto com ele'', afirmou o bispo Rodrigues.
Nem mesmo Cintra, que, em conversas com o próprio Maluf, tem descartado a possibilidade de uma coligação com o PPB, vem sendo desconsiderado pelos pepebistas para preencher a vaga. ''Se o PL decidir algo nesse sentido, estaremos de portas abertas'', declarou Maluf ontem, durante visitas a lideranças de bairro.
"Nossa avaliação é a de que esse não é o momento político do dr. Paulo", disse Cintra.
"Por isso a chance de coligação com ele é nula. Estão insistindo em algo que já foi mais do que discutido", afirmou o deputado, que disse já ter recebido de Maluf a oferta de ocupar o cargo de vice na chapa pepebista.
Segundo ele, o PL está hoje mais próximo de um acordo com o PSDB do vice-governador e pré-candidato Geraldo Alckmin.
"Pedimos a vice, e eles disseram que estavam comprometidos com o PTB. Se esse obstáculo for superado, teremos meio caminho andado", completou.
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Rossi sai na frente para ser vice de Maluf
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Francisco Rossi é hoje o mais forte candidato a vice na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Paulo Maluf, do PPB, à sucessão paulistana. Filiado ao partido desde setembro do ano passado, o candidato derrotado ao governo do Estado em 98 deverá receber o convite até o final desta semana.
Segundo a Folha apurou, Rossi tem dito a interlocutores que, apesar de sua vocação para o Executivo, poderia vir a considerar essa possibilidade.
Ex-prefeito de Osasco, Rossi chegou a liderar a campanha para o governo estadual em 98, à frente do próprio Maluf. Derrotado, aliou-se ao ex-prefeito mesmo depois de tê-lo criticado duramente durante o horário eleitoral gratuito. Na ocasião, desligou-se do PDT afirmando ''se curvar à decisão do povo de São Paulo''.
Os malufistas estão divididos quanto à possibilidade de Rossi aceitar o convite. Enquanto alguns avaliam que, acostumado a cabeças de chapa, ele jamais concordaria em ser vice, outros apostam que a garantia de uma secretaria ou de algumas indicações em um eventual governo poderia convencê-lo a colaborar.
Além do ex-pedetista, também são cogitados para o cargo os deputados federais pepebistas Cunha Bueno e Wagner Salustiano, este último ligado à Igreja Universal do Reino de Deus.
Na rodada de entrevistas com pré-candidatos realizada pela Rede Bandeirantes na segunda-feira, Salustiano chegou a consultar o publicitário Nelson Biondi, encarregado do marketing malufista, sobre suas chances na disputa pela indicação, afirmando que isso garantiria a Maluf o apoio da igreja na eleição.
O coordenador político da Universal, deputado Carlos Rodrigues (PL-RJ), nega. ''Já nos decidimos pelo Marcos Cintra (PL). Se ele desistir da candidatura, ouviremos o PL, e a tendência é que sigamos junto com ele'', afirmou o bispo Rodrigues.
Nem mesmo Cintra, que, em conversas com o próprio Maluf, tem descartado a possibilidade de uma coligação com o PPB, vem sendo desconsiderado pelos pepebistas para preencher a vaga. ''Se o PL decidir algo nesse sentido, estaremos de portas abertas'', declarou Maluf ontem, durante visitas a lideranças de bairro.
"Nossa avaliação é a de que esse não é o momento político do dr. Paulo", disse Cintra.
"Por isso a chance de coligação com ele é nula. Estão insistindo em algo que já foi mais do que discutido", afirmou o deputado, que disse já ter recebido de Maluf a oferta de ocupar o cargo de vice na chapa pepebista.
Segundo ele, o PL está hoje mais próximo de um acordo com o PSDB do vice-governador e pré-candidato Geraldo Alckmin.
"Pedimos a vice, e eles disseram que estavam comprometidos com o PTB. Se esse obstáculo for superado, teremos meio caminho andado", completou.
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