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16/04/2001 - 17h49

ACM diz que Jader Barbalho não provou inocência no caso Sudam

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RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília

"Jader Barbalho não se defendeu de nada, apenas fez insinuações. Eu poderia ter respondido desfazendo todos os pontos abordados por ele, mas não quis." A afirmação foi feita há pouco pelo senador Antonio Carlos Magalhães (PLF-BA), que afirmou também que "não fará o jogo de Jader Barbalho daqui para frente".

O presidente do Congresso Nacional, Jader Barbalho (PMDB-PA), fez pronunciamento hoje à tarde no Senado para responder a acusações feitas em reportagem da "Veja" desta semana que o apontam como sócio de José Osmar Borges, suspeito de desvio de dinheiro público e dono de três CPFs.

"Dessa vez eu não farei o jogo dele, justamente para evitar que a imprensa diga que é a luta entre duas pessoas. A luta agora é do Senado, que vai decidir se ele (Jader) pode continuar presidindo a Casa. Eu quero deixar os senadores à vontade para que eles tomem as providências", afirmou ACM.

O senador baiano afirmou ainda que não vai tomar a iniciativa de pedir o afastamento de Jader Barbalho da presidência do Congresso, mas reiterou que apoiará um eventual pedido, "seja da oposição ou de quem for".

A acusação principal citada por ACM que não teria sido desmentida por Jader Barbalho é o suposto envolvimento do presidente do Congresso com o empresário José Osmar Borges.

ACM apresentou a cópia da declaração de bens entregue por Jader em julho de 1998 à Justiça Eleitoral, na qual o peemedebista informou que possuía 99% das cotas da fazenda Rio Branco, no Pará, no valor de R$ 395 mil. Segundo ACM, a declaração inclui a incorporação da fazenda Saint Germany, que foi comprada por Jader Barbalho do empresário José Osmar Borges.

"É uma mentira. Segundo a reportagem da 'Veja', ele comprou a fazenda por R$ 1,7 milhão."

Sobre as insinuações de envolvimento de ACM com empreiteiras e banqueiros, o senador respondeu a Jader: "Isso é denuncismo. Eu não tenho empresas. Não sou sócio de nenhum José Osmar".

 

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