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17/04/2001
-
21h34
da Folha Online
A ex-diretora do Prodasen (Serviço de Processamento de Dados do Senado) Regina Borges afirmou, em depoimento à comissão especial que investiga a quebra sigilo do painel do Senado, que o líder do governo na Casa, José Roberto Arruda (PSDB-DF), teria solicitado uma lista com o resultado da votação que cassou o mandato de Luiz Estevão, em sessão secreta, em junho do ano passado.
Regina teria dito que o líder do governo fez o pedido em nome do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que ocupava a presidência da Casa na época. A informação foi dada hoje pelo primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), que acompanhou o depoimento.
Os dois congressistas negaram qualquer envolvimento no vazamento das informações. ACM chegou a sugerir, em plenário, que fosse feita uma acareação entre ele e quem o acusa.
Laudo da Unicamp comprovou que houve mesmo quebra de sigilo do painel do SEnado após a votação da cassação de Estevão. Agora, se ficar provado o envolvimento de Arruda e ACM, os dois podem também sofrer processo de cassação.
ACM foi um dos congressista que encabeçou uma campanha para a cassação de Estevão, acusado de quebra de decoro parlamentar. Ele é suspeito de ter participado do esquema de desvio de dinheiro para construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Depois de perder a imunidade parlamentar com a cassação do mandato, Estevão foi incluído como réu no processo que corre na Justiça Federal sobre o desvio do dinheiro junto com o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto.
O senador Carlos Wilson irá divulgar oficialmente o relatório da comissão especial amanhã pela manhã. Hoje, em plenário, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), confirmou que Regina e o funcionário que operou o painel no dia 28 de junho do ano passado, admitiram ter quebrado o sigilo da votação e deram detalhes de como a operação foi executada.
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Comissão confirma violação de votos
Líder do governo teria solicitado quebra de sigilo de votos do Senado
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A ex-diretora do Prodasen (Serviço de Processamento de Dados do Senado) Regina Borges afirmou, em depoimento à comissão especial que investiga a quebra sigilo do painel do Senado, que o líder do governo na Casa, José Roberto Arruda (PSDB-DF), teria solicitado uma lista com o resultado da votação que cassou o mandato de Luiz Estevão, em sessão secreta, em junho do ano passado.
Regina teria dito que o líder do governo fez o pedido em nome do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), que ocupava a presidência da Casa na época. A informação foi dada hoje pelo primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), que acompanhou o depoimento.
Os dois congressistas negaram qualquer envolvimento no vazamento das informações. ACM chegou a sugerir, em plenário, que fosse feita uma acareação entre ele e quem o acusa.
Laudo da Unicamp comprovou que houve mesmo quebra de sigilo do painel do SEnado após a votação da cassação de Estevão. Agora, se ficar provado o envolvimento de Arruda e ACM, os dois podem também sofrer processo de cassação.
ACM foi um dos congressista que encabeçou uma campanha para a cassação de Estevão, acusado de quebra de decoro parlamentar. Ele é suspeito de ter participado do esquema de desvio de dinheiro para construção do Fórum Trabalhista de São Paulo.
Depois de perder a imunidade parlamentar com a cassação do mandato, Estevão foi incluído como réu no processo que corre na Justiça Federal sobre o desvio do dinheiro junto com o juiz aposentado Nicolau dos Santos Neto.
O senador Carlos Wilson irá divulgar oficialmente o relatório da comissão especial amanhã pela manhã. Hoje, em plenário, o presidente do Senado, Jader Barbalho (PMDB-PA), confirmou que Regina e o funcionário que operou o painel no dia 28 de junho do ano passado, admitiram ter quebrado o sigilo da votação e deram detalhes de como a operação foi executada.
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