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18/04/2001
-
15h29
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) pode anunciar a qualquer momento seu afastamento da liderança do governo no Senado. Ele está reunido com o presidente da Casa, Jader Barbalho (PMDB-PA), e com o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Os mais cotados são: José Fogaça (PMDB-RS), Romero Jucá (PSDB-RR) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT).
O governo teria dado 24 horas para Arruda se decidir, uma vez que as acusações que envolvem o senador na quebra do sigilo de votação do painel eletrônico da Casa podem se voltar contra o próprio governo.
Arruda está sendo acusado de ter solicitado a lista dos senadores que votaram na sessão secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, ocorrida no dia 28 de junho de 2000, à ex-diretora do Prodasen (Processamento de Dados do Senado) Regina Borges. Em depoimento à comissão que investiga a violação do painel, a ex-diretora confirmou a versão.
O senador tucano teria dito, na ocasião, que estava autorizado pelo então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), a pedir a lista. Ambos os senadores negam.
O governo deverá decidir, caso Arruda opte por se afastar do cargo, quem será o novo líder no Senado, embora haja pressões do PFL, para ficar com a liderança.
Veja o relato de como foi o esquema que violou o painel do Senado
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Arruda deve deixar liderança do governo no Senado
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da Folha Online, em Brasília
O senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) pode anunciar a qualquer momento seu afastamento da liderança do governo no Senado. Ele está reunido com o presidente da Casa, Jader Barbalho (PMDB-PA), e com o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM).
Os mais cotados são: José Fogaça (PMDB-RS), Romero Jucá (PSDB-RR) e Antero Paes de Barros (PSDB-MT).
O governo teria dado 24 horas para Arruda se decidir, uma vez que as acusações que envolvem o senador na quebra do sigilo de votação do painel eletrônico da Casa podem se voltar contra o próprio governo.
Arruda está sendo acusado de ter solicitado a lista dos senadores que votaram na sessão secreta que cassou o mandato de Luiz Estevão, ocorrida no dia 28 de junho de 2000, à ex-diretora do Prodasen (Processamento de Dados do Senado) Regina Borges. Em depoimento à comissão que investiga a violação do painel, a ex-diretora confirmou a versão.
O senador tucano teria dito, na ocasião, que estava autorizado pelo então presidente do Senado, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), a pedir a lista. Ambos os senadores negam.
O governo deverá decidir, caso Arruda opte por se afastar do cargo, quem será o novo líder no Senado, embora haja pressões do PFL, para ficar com a liderança.
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