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18/04/2001
-
18h04
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
"Arruda fica", disse hoje o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), sobre a possibilidade de o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), deixe o posto por causa das acusações de participação na violação do painel de votação do Senado.
Segundo Virgílio, Arruda deve entrar amanhã com um pedido de analise de constitucionalidade do pedido de CPI da Corrupção na CCJ (comissão de constituição e Justiça) do Senado. De acordo com Arruda, a falta de um fato específico a ser investigado tornaria a comissão inconstitucional.
Virgílio desmentiu a informação de que estaria guardando cartas de deputados da base governista em que eles estariam voltando atrás da decisão de assinar o documento que pede a instalação da CPI da Corrupção. (comissão parlamentar de inquérito).
As cartas estariam sendo guardadas como um trunfo de Virgílio a ser usado em momento oportuno e com isso barrar a instalação da comissão. Ou seja, caso a oposição reunisse o número mínimo de assinaturas para a criação da CPI, ele apresentaria as cartas tornando inválidas as assinaturas daqueles deputados.
Depois de apresentado o requerimento à Mesa Diretora, o documento não pode mais ser retirado e nem reapresentado com o mesmo objeto.
Virgílio disse ainda que chegou a tomar conhecimento de que alguns deputados que já assinaram o documento teriam se arrependido, mas disse que nada sabe sobre cartas.
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Arruda permanece como líder no Senado, afirma Artur Virgílio
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da Folha Online, em Brasília
"Arruda fica", disse hoje o líder do governo no Congresso, deputado Arthur Virgílio (PSDB-AM), sobre a possibilidade de o líder do governo no Senado, José Roberto Arruda (PSDB-DF), deixe o posto por causa das acusações de participação na violação do painel de votação do Senado.
Segundo Virgílio, Arruda deve entrar amanhã com um pedido de analise de constitucionalidade do pedido de CPI da Corrupção na CCJ (comissão de constituição e Justiça) do Senado. De acordo com Arruda, a falta de um fato específico a ser investigado tornaria a comissão inconstitucional.
Virgílio desmentiu a informação de que estaria guardando cartas de deputados da base governista em que eles estariam voltando atrás da decisão de assinar o documento que pede a instalação da CPI da Corrupção. (comissão parlamentar de inquérito).
As cartas estariam sendo guardadas como um trunfo de Virgílio a ser usado em momento oportuno e com isso barrar a instalação da comissão. Ou seja, caso a oposição reunisse o número mínimo de assinaturas para a criação da CPI, ele apresentaria as cartas tornando inválidas as assinaturas daqueles deputados.
Depois de apresentado o requerimento à Mesa Diretora, o documento não pode mais ser retirado e nem reapresentado com o mesmo objeto.
Virgílio disse ainda que chegou a tomar conhecimento de que alguns deputados que já assinaram o documento teriam se arrependido, mas disse que nada sabe sobre cartas.
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