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19/04/2001
-
03h30
da Agência Folha, em Porto Alegre
A empresa gaúcha Eliseu Kopp & Cia Ltda., que instalou o painel eletrônico de votações no Senado, estuda a possibilidade de entrar na Justiça buscando indenização por abalo à imagem e lucros cessantes. Isso ocorreria após serem encerradas as investigações sobre a violação do sistema.
O processo teria como sustentação rompimentos contratuais que a empresa sofreu devido às informações sobre a violação do sistema no dia em que foi votada a cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
De acordo com laudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o painel de votação foi alterado em 28 de junho de 2000. A Kopp deixara de prestar serviços para o Senado em maio do mesmo ano.
Isso, segundo seu diretor-presidente, Irineu Kopp, a afasta de quaisquer responsabilidades da empresa no caso de violação das votações.
Ao ter o contrato encerrado, a empresa deixou a fonte (segredo) do computador com o Senado, a pedido deste, como a Folha noticiou em 25 de fevereiro último. Usualmente, ela fica com a fonte dos clientes.
O diretor comercial da empresa, Tironi Paz Ortiz, disse ontem, para a Agência Folha, que o escândalo levou vários contratos a serem cancelados, o que resultou em prejuízos.
Um exemplo citado por ele é o da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, que, após o episódio do Senado, teria desistido de adquirir da empresa um painel eletrônico, cujo custo estava previsto em cerca de R$ 1,5 milhão.
"Ficou provado que a violação ocorre se há má-fé de quem administra o painel. Temos 26 anos no mercado e 250 empregados. Vamos esperar o desenrolar dos fatos para ver o que fazer", disse o diretor comercial.
Fabricante de painel estuda ação judical
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A empresa gaúcha Eliseu Kopp & Cia Ltda., que instalou o painel eletrônico de votações no Senado, estuda a possibilidade de entrar na Justiça buscando indenização por abalo à imagem e lucros cessantes. Isso ocorreria após serem encerradas as investigações sobre a violação do sistema.
O processo teria como sustentação rompimentos contratuais que a empresa sofreu devido às informações sobre a violação do sistema no dia em que foi votada a cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF).
De acordo com laudo da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), o painel de votação foi alterado em 28 de junho de 2000. A Kopp deixara de prestar serviços para o Senado em maio do mesmo ano.
Isso, segundo seu diretor-presidente, Irineu Kopp, a afasta de quaisquer responsabilidades da empresa no caso de violação das votações.
Ao ter o contrato encerrado, a empresa deixou a fonte (segredo) do computador com o Senado, a pedido deste, como a Folha noticiou em 25 de fevereiro último. Usualmente, ela fica com a fonte dos clientes.
O diretor comercial da empresa, Tironi Paz Ortiz, disse ontem, para a Agência Folha, que o escândalo levou vários contratos a serem cancelados, o que resultou em prejuízos.
Um exemplo citado por ele é o da Assembléia Legislativa do Espírito Santo, que, após o episódio do Senado, teria desistido de adquirir da empresa um painel eletrônico, cujo custo estava previsto em cerca de R$ 1,5 milhão.
"Ficou provado que a violação ocorre se há má-fé de quem administra o painel. Temos 26 anos no mercado e 250 empregados. Vamos esperar o desenrolar dos fatos para ver o que fazer", disse o diretor comercial.
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