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19/04/2001
-
16h17
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em São Paulo
"Isso (a violação do painel eletrônico de votação do Senado) tem que ser sigiloso até sob tortura". Essa teria sido a orientação dada pelo senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) à ex-diretora do Prodasen Regina Borges quando ela o teria procurado para saber como proceder sobre o assunto.
Regina Borges, que depõe neste momento na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, disse que a conversa teria acontecido quando as denúncias de quebra de sigilo estouraram, em fevereiro. "(Foi quando) começou o nosso calvário da gente", afirmou.
Segundo ela, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), também foi procurado na época e teria dito o seguinte: "Isso não é comigo, é com o Arruda".
Regina confirmou hoje todo o depoimento prestado na segunda-feira passada (16) na comissão interna de sindicância, destacada para apurar o caso. Ela, no entanto, apresentou detalhes inéditos sobre o caso.
A ex-diretora disse que, no dia do depoimento anterior, telefonou para o assessor de Arruda Domingos Lamoglia para dizer que havia contado tudo à comissão. Segundo ela, o assessor respondeu que "ela havia se precipitado, e que o senador iria negar tudo".
Lamoglia teria questionado, de acordo com Regina, como ela ficaria na história. "Cada um por si", afirmou a ex-diretora.
Ela responde neste momento a perguntas dos senadores.
Veja o relato de como foi o esquema que violou o painel do Senado
Leia mais sobre o Congresso Nacional
Ex-diretora diz que Arruda recomendou "sigilo até sob tortura"
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da Folha Online, em Brasília
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em São Paulo
"Isso (a violação do painel eletrônico de votação do Senado) tem que ser sigiloso até sob tortura". Essa teria sido a orientação dada pelo senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) à ex-diretora do Prodasen Regina Borges quando ela o teria procurado para saber como proceder sobre o assunto.
Regina Borges, que depõe neste momento na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, disse que a conversa teria acontecido quando as denúncias de quebra de sigilo estouraram, em fevereiro. "(Foi quando) começou o nosso calvário da gente", afirmou.
Segundo ela, o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), também foi procurado na época e teria dito o seguinte: "Isso não é comigo, é com o Arruda".
Regina confirmou hoje todo o depoimento prestado na segunda-feira passada (16) na comissão interna de sindicância, destacada para apurar o caso. Ela, no entanto, apresentou detalhes inéditos sobre o caso.
A ex-diretora disse que, no dia do depoimento anterior, telefonou para o assessor de Arruda Domingos Lamoglia para dizer que havia contado tudo à comissão. Segundo ela, o assessor respondeu que "ela havia se precipitado, e que o senador iria negar tudo".
Lamoglia teria questionado, de acordo com Regina, como ela ficaria na história. "Cada um por si", afirmou a ex-diretora.
Ela responde neste momento a perguntas dos senadores.
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