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19/04/2001
-
16h28
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
A ex-diretora do Prodasen Regina Borges afirmou, em depoimento ao Conselho de Ética do Senado, que manteve contatos com o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) e seu assessor, Domingos Lamoglia, durante todo o inquérito da Comissão de Sindicância que investigou a quebra de sigilo do painel eletrônico de votação do Senado.
Ela disse que chegou a alertar ambos que "não iria assumir a culpa sozinha". "Tive a sensação de que iria ficar sozinha na história. Então disse a ele (Arruda) que não era idiota e que não iria assumir sozinha."
Regina disse ainda que em um dos encontros que teria mantido com Arruda o senador lhe fez perguntas por escrito, provavelmente temendo que a conversa estivesse sendo gravada.
Ela comentou que, durante a sindicância, a ansiedade dos funcionários do Prodasen "estava insuportável". "Teve um dia que distribui Lexotan (calmante) para a galera, tamanho o estado de nervos", afirmou Regina.
A ex-diretora do Prodasen, questionada pelo senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), autorizou publicamente a quebra de seu sigilo telefônico para confirmar que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) teria lhe procurado, no ano passado, para falar sobre a quebra do sigilo do painel do Senado.
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"Não vou assumir a culpa sozinha", diz ex-diretora do Prodasen
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da Folha Online, em Brasília
A ex-diretora do Prodasen Regina Borges afirmou, em depoimento ao Conselho de Ética do Senado, que manteve contatos com o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) e seu assessor, Domingos Lamoglia, durante todo o inquérito da Comissão de Sindicância que investigou a quebra de sigilo do painel eletrônico de votação do Senado.
Ela disse que chegou a alertar ambos que "não iria assumir a culpa sozinha". "Tive a sensação de que iria ficar sozinha na história. Então disse a ele (Arruda) que não era idiota e que não iria assumir sozinha."
Regina disse ainda que em um dos encontros que teria mantido com Arruda o senador lhe fez perguntas por escrito, provavelmente temendo que a conversa estivesse sendo gravada.
Ela comentou que, durante a sindicância, a ansiedade dos funcionários do Prodasen "estava insuportável". "Teve um dia que distribui Lexotan (calmante) para a galera, tamanho o estado de nervos", afirmou Regina.
A ex-diretora do Prodasen, questionada pelo senador Roberto Saturnino (PSB-RJ), autorizou publicamente a quebra de seu sigilo telefônico para confirmar que o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) teria lhe procurado, no ano passado, para falar sobre a quebra do sigilo do painel do Senado.
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