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19/04/2001
-
17h11
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), disse há pouco que será muito importante para as investigações sobre a violação do painel de votação do Senado a quebra do sigilo telefônico dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e do ex-líder do governo José Roberto Arruda (PSDB-DF).
Wilson também não descarta uma acareação entre os senadores, a ex-diretora do Prodasen [processamento de dados do Senado] Regina Borges e o assessor do senador Arruda, Domingos Lamoglia.
O secretário também afirmou que Regina Borges, no início de seu depoimento de hoje no Conselho de Ética do Senado, confirmou "exatamente e com riqueza de detalhes" tudo o que já havia dito à Comissão Interna de Sindicância.
Quanto à possibilidade de cassação dos mandatos de Arruda e ACM, Wilson respondeu: "Pode acontecer tudo. O depoimento dela é forte e extremamente importante. Ela disse que não ia deixar mal seu subalterno".
O senador pernambucano ressaltou que "a instituição Senado Federal deve ser preservada acima de tudo". "Nós estamos aqui para cumprir os deveres de nossa consciência, doa a quem doer. Esse é o papel de cada um de nós. A instituição é mais importante do que qualquer senador, por mais importante que ele seja."
Ao ser questionado sobre a nota divulgada ontem por Domingos Lamoglia, assessor de Arruda, que afirmou que a comissão errou ao tomar o seu depoimento, Carlos Wilson disse que entendeu que o fato não era mais necessário. "Além disso, a comissão foi criada para ouvir funcionários do Senado, não assessores."
A Comissão Interna de Sindicância, que investigou o envolvimento de servidores do Prodasen no caso, é subordinada à 1ª Secretaria da Casa. Na Mesa Diretora, é a 1ª Secretaria que cuida da administração do Senado.
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Secretário do Senado defende quebra de sigilo de ACM e Arruda
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da Folha Online, em Brasília
O primeiro-secretário do Senado, Carlos Wilson (PPS-PE), disse há pouco que será muito importante para as investigações sobre a violação do painel de votação do Senado a quebra do sigilo telefônico dos senadores Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) e do ex-líder do governo José Roberto Arruda (PSDB-DF).
Wilson também não descarta uma acareação entre os senadores, a ex-diretora do Prodasen [processamento de dados do Senado] Regina Borges e o assessor do senador Arruda, Domingos Lamoglia.
O secretário também afirmou que Regina Borges, no início de seu depoimento de hoje no Conselho de Ética do Senado, confirmou "exatamente e com riqueza de detalhes" tudo o que já havia dito à Comissão Interna de Sindicância.
Quanto à possibilidade de cassação dos mandatos de Arruda e ACM, Wilson respondeu: "Pode acontecer tudo. O depoimento dela é forte e extremamente importante. Ela disse que não ia deixar mal seu subalterno".
O senador pernambucano ressaltou que "a instituição Senado Federal deve ser preservada acima de tudo". "Nós estamos aqui para cumprir os deveres de nossa consciência, doa a quem doer. Esse é o papel de cada um de nós. A instituição é mais importante do que qualquer senador, por mais importante que ele seja."
Ao ser questionado sobre a nota divulgada ontem por Domingos Lamoglia, assessor de Arruda, que afirmou que a comissão errou ao tomar o seu depoimento, Carlos Wilson disse que entendeu que o fato não era mais necessário. "Além disso, a comissão foi criada para ouvir funcionários do Senado, não assessores."
A Comissão Interna de Sindicância, que investigou o envolvimento de servidores do Prodasen no caso, é subordinada à 1ª Secretaria da Casa. Na Mesa Diretora, é a 1ª Secretaria que cuida da administração do Senado.
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