Publicidade
Publicidade
19/04/2001
-
17h11
da Folha Online
A ex-diretora do Prodasen Regina Borges disse que se encontrou duas vezes com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) depois que a possibilidade de violação do sigilo do painel do Senado começou a circular na imprensa.
Ela teria relatado a ACM o temor de que os técnicos da Unicamp descobrissem as modificações no sistema que possibilitaram o vazamento das informações e que, caso isso acontecesse, "não teria como segurar".
Regina disse que pediu a ACM que "parasse de brigar para aliviar a pressão que estava sendo feita sobre as investigações de quebra de sigilo". Na época, o senador estava batendo de frente com o Fernando Henrique Cardoso por causa da eleição para a presidência do Senado, em fevereiro.
ACM fez acusações de corrupção no governo federal e afirmou que o presidente FHC tinha conhecimento das irregularidades. Em retaliação, FHC demitiu dois ministros indicados por ACM.
O senador baiano teria dito a Regina que não tinha como parar de brigar porque era uma questão de princípios. Segundo ela, um dos encontros aconteceu na casa de Isabel Flecha de Lima, assessora de ACM. Regina, porém, não lembrou a data do suposto encontro.
A ex-diretora do Prodasen está depondo há duas horas no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que apura possível quebra de decoro pelos senadores José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Antonio Carlos Magalhães no episódio de quebra de sigilo do painel.
Veja o relato de como foi o esquema que violou o painel do Senado
Leia mais sobre o Congresso Nacional
Regina Borges diz que falou com ACM duas vezes sobre violação
Publicidade
A ex-diretora do Prodasen Regina Borges disse que se encontrou duas vezes com o senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA) depois que a possibilidade de violação do sigilo do painel do Senado começou a circular na imprensa.
Ela teria relatado a ACM o temor de que os técnicos da Unicamp descobrissem as modificações no sistema que possibilitaram o vazamento das informações e que, caso isso acontecesse, "não teria como segurar".
Regina disse que pediu a ACM que "parasse de brigar para aliviar a pressão que estava sendo feita sobre as investigações de quebra de sigilo". Na época, o senador estava batendo de frente com o Fernando Henrique Cardoso por causa da eleição para a presidência do Senado, em fevereiro.
ACM fez acusações de corrupção no governo federal e afirmou que o presidente FHC tinha conhecimento das irregularidades. Em retaliação, FHC demitiu dois ministros indicados por ACM.
O senador baiano teria dito a Regina que não tinha como parar de brigar porque era uma questão de princípios. Segundo ela, um dos encontros aconteceu na casa de Isabel Flecha de Lima, assessora de ACM. Regina, porém, não lembrou a data do suposto encontro.
A ex-diretora do Prodasen está depondo há duas horas no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que apura possível quebra de decoro pelos senadores José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Antonio Carlos Magalhães no episódio de quebra de sigilo do painel.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice