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19/04/2001
-
18h36
RICARDO MIGNONE
da Folha Online, em Brasília
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse há pouco que tão importante quanto a quebra de sigilo telefônico e as acareações que deverão ser feitas no processo de investigação da violação do painel do Senado é realizar um "rastreamento de todos os fatos" relatados pela ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
O rastreamento a que se referiu Tuma consiste em refazer todas as etapas do processo de quebra de sigilo, na tentativa de confirmá-las.
Para isso, deverão ser convocados para depor porteiros dos prédios onde residem o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), o funcionário do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado) Heitor Ledur e da assessora do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Isabel Flecha de Lima.
Ledur é o detentor da senha utilizada para quebrar o sigilo do painel, e a residência da assessora de ACM seria o local, segundo Regina Borges, usado para encontros entre os dois na época em que os técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) analisavam o painel.
Tuma, que já foi diretor-geral da Polícia Federal, considerou o depoimento da ex-diretora esclarecedor. "Foi um depoimento rico em detalhes e muito consistente, com princípio, meio e fim", afirmou ele.
"Nós temos uma prova material, que é o winchester (disco rígido) do computador. Está comprovado que a lista foi retirada. As outras (provas) são circunstanciais. Por isso, temos que cuidar para não cometermos injustiças diante da materialidade que podemos conseguir das provas circunstanciais", disse o senador.
Para ele, a prova testemunhal tem que orientar uma investigação. "Se ficarmos só nela, ela pode ser modificada a hora que quiser", afirmou Tuma.
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Romeu Tuma já planeja próximas etapas de investigação
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da Folha Online, em Brasília
O senador Romeu Tuma (PFL-SP) disse há pouco que tão importante quanto a quebra de sigilo telefônico e as acareações que deverão ser feitas no processo de investigação da violação do painel do Senado é realizar um "rastreamento de todos os fatos" relatados pela ex-diretora do Prodasen Regina Borges.
O rastreamento a que se referiu Tuma consiste em refazer todas as etapas do processo de quebra de sigilo, na tentativa de confirmá-las.
Para isso, deverão ser convocados para depor porteiros dos prédios onde residem o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF), o funcionário do Prodasen (Centro de Processamento de Dados do Senado) Heitor Ledur e da assessora do senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), Isabel Flecha de Lima.
Ledur é o detentor da senha utilizada para quebrar o sigilo do painel, e a residência da assessora de ACM seria o local, segundo Regina Borges, usado para encontros entre os dois na época em que os técnicos da Unicamp (Universidade de Campinas) analisavam o painel.
Tuma, que já foi diretor-geral da Polícia Federal, considerou o depoimento da ex-diretora esclarecedor. "Foi um depoimento rico em detalhes e muito consistente, com princípio, meio e fim", afirmou ele.
"Nós temos uma prova material, que é o winchester (disco rígido) do computador. Está comprovado que a lista foi retirada. As outras (provas) são circunstanciais. Por isso, temos que cuidar para não cometermos injustiças diante da materialidade que podemos conseguir das provas circunstanciais", disse o senador.
Para ele, a prova testemunhal tem que orientar uma investigação. "Se ficarmos só nela, ela pode ser modificada a hora que quiser", afirmou Tuma.
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