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19/04/2001
-
19h10
CAMILO TOSCANO
da Folha Online, em Brasília
A facilidade criada no programa do painel eletrônico do Senado para que os votos dos senadores possam ser alterados durante as sessões secretas da Casa abre brechas para que um senador modifique o voto de outro.
A informação, divulgada pela ex-diretora do Prodasen (Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado) Regina Borges, baseia-se no fato de que qualquer computador do plenário permite que cada senador modifique seu voto por diversas vezes, desde que digite sua senha pessoal, até o fim da sessão.
As senhas são entregues aos senadores no início de seus mandatos em um envelope lacrado. Regina não soube dizer, no entanto, se as senhas podem ser modificadas durante o período. "Não tenho segurança para dizer isso", afirmou.
A ex-diretora depôs hoje no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que investiga a violação do painel. Ela confirmou a versão de que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) teria pedido uma lista de como votaram os senadores na sessão do dia 28 de junho de 2000, que cassou o mandato de Luiz Estevão.
Segundo ela, o então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), seria o destinatário da lista, Arruda estaria apenas intermediando o processo.
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Votos de senadores podem ser mudados durante sessões secretas
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da Folha Online, em Brasília
A facilidade criada no programa do painel eletrônico do Senado para que os votos dos senadores possam ser alterados durante as sessões secretas da Casa abre brechas para que um senador modifique o voto de outro.
A informação, divulgada pela ex-diretora do Prodasen (Centro de Informática e Processamento de Dados do Senado) Regina Borges, baseia-se no fato de que qualquer computador do plenário permite que cada senador modifique seu voto por diversas vezes, desde que digite sua senha pessoal, até o fim da sessão.
As senhas são entregues aos senadores no início de seus mandatos em um envelope lacrado. Regina não soube dizer, no entanto, se as senhas podem ser modificadas durante o período. "Não tenho segurança para dizer isso", afirmou.
A ex-diretora depôs hoje no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, que investiga a violação do painel. Ela confirmou a versão de que o senador José Roberto Arruda (PSDB-DF) teria pedido uma lista de como votaram os senadores na sessão do dia 28 de junho de 2000, que cassou o mandato de Luiz Estevão.
Segundo ela, o então presidente da Casa, Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA), seria o destinatário da lista, Arruda estaria apenas intermediando o processo.
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