Publicidade
Publicidade
20/04/2001
-
03h30
WILLIAM FRANÇA, da Folha de S.Paulo, em Brasília
Com um pequeno sorriso e demonstrando estar muito mais tranquila do que quando chegou para depor e até ameaçou chorar, a ex-diretora do Prodasen Regina Célia Borges deixou a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado dizendo estar "aliviada".
"É muito doloroso, constrangedor, mas indiscutivelmente a gente vai passando [por tudo" e vai se aliviando", disse Regina Célia à Folha, entre abraços do filho, Marcelo, e do marido, Ivar Ferreira, após cinco horas de depoimento. "Tem esse lado de aliviar, drenando as coisas represadas. Mas tem de ver todo o constrangimento que está ocorrendo".
Com a sala fechada à imprensa, mas com a presença da Folha, a ex-diretora foi cumprimentada por vários senadores, entre eles o presidente do conselho, Ramez Tebet (PMDB-MS). Ele agradeceu a coragem dela e seu depoimento sem contradições aparentes. Também foi abraçada efusivamente por senadores da oposição.
Regina disse não ter se sentido em nenhum momento tolhida ou incomodada pelas perguntas. "De jeito nenhum fui constrangida. Eu me senti bem e à vontade".
Ela disse aceitar, se for convidada, fazer acareações com José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Faltando pouco mais de meia hora para o fim do depoimento, Regina, apesar de toda tensão, caiu na gargalhada ao ser questionada por Pedro Simon (PMDB-RS). Ele quis saber sobre a "curiosa ausência de curiosidade feminina" dela, que não leu os votos da sessão de cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF), apesar de ter a lista em mãos.
Também riu muito quando Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu que fossem ouvidos os motoristas de Arruda. "Motoristas sempre ajudam", disse, numa referência a Eriberto França, motorista da secretária de PC Farias, que ajudou no caso Collorgate.
Regina Célia diz estar "aliviada" depois de depor
Publicidade
Com um pequeno sorriso e demonstrando estar muito mais tranquila do que quando chegou para depor e até ameaçou chorar, a ex-diretora do Prodasen Regina Célia Borges deixou a reunião do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado dizendo estar "aliviada".
"É muito doloroso, constrangedor, mas indiscutivelmente a gente vai passando [por tudo" e vai se aliviando", disse Regina Célia à Folha, entre abraços do filho, Marcelo, e do marido, Ivar Ferreira, após cinco horas de depoimento. "Tem esse lado de aliviar, drenando as coisas represadas. Mas tem de ver todo o constrangimento que está ocorrendo".
Com a sala fechada à imprensa, mas com a presença da Folha, a ex-diretora foi cumprimentada por vários senadores, entre eles o presidente do conselho, Ramez Tebet (PMDB-MS). Ele agradeceu a coragem dela e seu depoimento sem contradições aparentes. Também foi abraçada efusivamente por senadores da oposição.
Regina disse não ter se sentido em nenhum momento tolhida ou incomodada pelas perguntas. "De jeito nenhum fui constrangida. Eu me senti bem e à vontade".
Ela disse aceitar, se for convidada, fazer acareações com José Roberto Arruda (PSDB-DF) e Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA).
Faltando pouco mais de meia hora para o fim do depoimento, Regina, apesar de toda tensão, caiu na gargalhada ao ser questionada por Pedro Simon (PMDB-RS). Ele quis saber sobre a "curiosa ausência de curiosidade feminina" dela, que não leu os votos da sessão de cassação do ex-senador Luiz Estevão (PMDB-DF), apesar de ter a lista em mãos.
Também riu muito quando Eduardo Suplicy (PT-SP) pediu que fossem ouvidos os motoristas de Arruda. "Motoristas sempre ajudam", disse, numa referência a Eriberto França, motorista da secretária de PC Farias, que ajudou no caso Collorgate.
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice